A Petrobras (PETR4) assinou nesta quarta-feira (30) quatro memorandos de entendimento (MOUs) com a China Energy, SINOPEC, CNOOC e Citic Construction, principais grupos de petróleo e energia da China. Os acordos foram firmados em Pequim, entre os dias 28 e 30 de agosto, durante a missão estratégica da companhia à China, liderada pelo presidente Jean Paul Prates e diretores da companhia.
A petrolífera informa que os acordos são direcionados à prospecção de novas oportunidades de negócios conjuntos nos segmentos de exploração e produção, transição energética, refino, petroquímica, energia renovável, hidrogênio, fertilizantes, amônia e captura de carbono. A operação visa buscar possíveis parcerias no Brasil, China e em outras regiões, como Bolívia e Suriname.
“Estamos reforçando os laços comerciais e estratégicos com os principais grupos empresariais da China. Queremos fortalecer nossos negócios e diversificar as operações, através das novas alianças firmadas com a China Energy, SINOPEC, CNOOC e Citic Construction. Vamos expandir nossos negócios no Brasil e no exterior e apostamos no sucesso futuro dessas alianças que firmamos aqui, na China”, afirmou Jean Paul Prates.
Os memorandos assinados são de caráter não vinculante e, para acompanhar o progresso dos estudos e discussões, serão formados comitês de representantes de cada empresa. Após a conclusão das análises técnicas necessárias, potenciais projetos advindos dos acordos assinados terão estimativas oficiais de custo, prazo e retorno, a fim de que sejam futuramente apreciados pelas instâncias de aprovação interna, de acordo com a governança da companhia.
Acordos com bancos chineses
A Petrobras informou na segunda-feira (28) que celebrou memorandos de entendimento (MOUs) com a China Development Bank (CDB) e com o Bank of China.
Segundo a empresa, os acordos visam a avaliação de oportunidades de investimentos e cooperação em iniciativas de baixo carbono e finanças verdes, a financiabilidade da cadeia de fornecedores da Petrobras, e o incremento e facilitação das trocas comerciais e financeiras entre a Petrobras e empresas chinesas.
Os MOUs são de caráter não vinculante e somente após a conclusão das análises técnicas necessárias, potenciais projetos advindos dos acordos assinados terão estimativas oficiais de custo, prazo e retorno, a fim de que sejam futuramente apreciados pelas instâncias de aprovação interna, de acordo com a governança da companhia.
Os acordos têm prazo de cinco anos e estão alinhados aos elementos estratégicos do Plano Estratégico 2024-28, que visam preparar a Petrobras para um futuro mais sustentável, contribuindo para o sucesso da transição energética.