Negócios

Pão de Açúcar (PCAR3) anuncia venda de ativo por R$ 247 milhões

Operação faz parte do plano de redução da alavancagem financeira da companhia ao longo de 2023 e 2024

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) anunciou nesta segunda-feira (4), por meio de fato relevante, a venda de um ativo no Rio de Janeiro no valor de de R$ 247 milhões.

A companhia se comprometeu a alienar definitivamente o imóvel de sua propriedade localizado na Avenida das Américas, nº 1510, Barra da Tijuca, onde anteriormente funcionava um hipermercado da bandeira Extra. Tal transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições previstas no contrato.

“Com a conclusão das condições, o valor da transação será integralmente pago pelo comprador durante o 3º trimestre de 2023. Além da entrada de caixa, proveniente da venda, a alienação evitará, aproximadamente, R$ 9 milhões anuais com despesas de manutenção atreladas ao imóvel que se encontra inativo desde outubro de 2022.”

A operação faz parte do plano de redução da alavancagem financeira da companhia ao longo
de 2023 e 2024, contribuindo para a redução da dívida líquida e reforço da sua estrutura de
capital.

Ainda dentro do contexto do plano de redução da alavancagem, a companhia espera: concluir a venda de outros ativos não core; melhorias operacionais que resultarão na meta de margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustada de 8% a 9% em 2024, conforme projeção divulgada por meio de fato relevante em 07 de dezembro de 2022; e a venda da sua participação.
remanescente no Grupo Éxito.

Pão de açúcar (PCAR3): ações disparam após recusa de proposta

As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) dispararam e fecharam com forte alta no pregão do Ibovespa do dia 4 de julh). Os papéis da empresa foram os que mais se valorizaram na sessão, com ganhos de 9,94%, a R$ 20,35. 

Um dos motivos que pode explicar o bom desempenho, é a recusa da oferta do bilionário Jaime Gilinsky. Na última semana, ele lançou oferta pela fatia do GPA no Éxito, varejista da Colômbia, de US$ 836 milhões, equivalente a R$ 4 bilhões. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, Gilinsky está no Brasil para tentar comprar a fatia da companhia.