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Braskem (BRKM5): Banco Central da Noruega compra ações

O banco norueguês passou a deter 17 milhões de ações da Braskem

O Banco Central da Noruega, Norges Bank, comunicou ao mercado nesta segunda-feira (5), que elevou a participação acionária na Braskem (BRKM5) para 5,03%.

De acordo com o documento, com a elevação da participação, o banco norueguês passou a deter 17 milhões de ações da Braskem.

“O Norges Bank informou, ademais, que o objetivo da aquisição e da participação é estritamente o de investimento”, explica.

Braskem (BRKM5) forma joint venture com tailandesa TPE

A Braskem (BRKM5) assinou um acordo de joint-venture com a Thai Polyethylene (TPE), subsidiária integral da SCG Chemicals, para formar a Braskem Siam (ou JV), com o objetivo de conduzir o projeto de engenharia de uma planta de desidratação de bioetanol para produzir bioeteno utilizando a tecnologia EtE EverGreen™.

A tecnologia resulta da parceria entre a Lummus Technology LLC e a Braskem B.V para desenvolver e licenciar esta tecnologia. A formação da JV está sujeita à aprovação das autoridades antitruste competentes.

“O Front End Engineering Design (FEED) é uma etapa importante para que o Final Investment Decision (FID) do projeto ocorra no último trimestre de 2024, quando os Conselhos de Administração da Braskem e da SCG decidirão sobre a continuidade do projeto”, informou a empresa em comunidao publicado nesta quarta-feira (16).

A JV está alinhada com a Estratégia Corporativa da Braskem para 2030 e faz parte da avenida de crescimento bio-based da Braskem, que apoiará a Companhia a atingir o seu compromisso de expandir a capacidade de produção de produtos verdes para 1 milhão de toneladas até 2030.

O contrato foi firmado por meio de suas subsidiarias Braskem Netherlands B.V. e Braskem Europe GmbH.

Braskem (BRKM5) no 2T23

A Braskem (BRKM5) reportou um prejuízo líquido de R$ 771 milhões no 2º trimestre de 2023. Apesar das perdas, segundo o balanço divulgado nesta terça-feira (08), houve uma queda de 45% em relação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2022. 

A receita líquida de vendas recuou 9% em relação ao mesmo período do ano passado, somando R$ 17,756 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 703 milhões no período, queda de 82% ante o segundo trimestre de 2022. Na comparação, foi registrada queda de 34%. 

“Ao longo do 2º trimestre, o cenário de demanda global seguiu impactado em função, principalmente, (i) do menor nível de consumo global como resultado das elevadas taxas de juros e da pressão inflacionária persistente; (ii) do efeito da desestocagem da cadeia de transformação; e (iii) da recuperação da atividade industrial da China abaixo das expectativas do mercado”, declarou a empresa.

“Além da menor demanda observada no período, a entrada em operação de novas capacidades continuou impactando os spreads químicos e petroquímicos no mercado internacional”, destaca o relatório.