As ações da Sabesp (SBSP3) tiveram seu preço-alvo elevado de R$ 74,90 para R$ 83,60 pelo Itaú BBA (ITUB4). A nova avaliação do banco brasileiro surge após um avanço do processo de privatização da companhia.
Em relatório, os analistas do Itaú BBA avaliaram que o desenvolvimento da iniciativa e o recente decreto com novas regulamentações sobre as URAEs (Unidades Regionais de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário) sugerem que o governador Tarcísio de Freitas deve avançar com a agenda de privatização.
“Acreditamos que o recente decreto da URAE, com a adesão do município de São Paulo, foi um marco importante e melhora substancialmente as chances de privatização. Além disso, esperamos que os resultados melhorem, dadas as iniciativas da empresa para ganhar eficiência”, escreveram.
Além disso, o Itaú BBA, que recomenda a compra dos papéis da Sabesp, ainda pontua que assume uma chance de 50% de privatização da companhia de saneamento.
Sabesp (SBSP3): será maior privatização do País, diz Tarcísio
Em agosto, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), descreveu o plano de privatização da Sabesp (SBSP3), a empresa de saneamento estadual, como um dos maiores a ser feito nos próximos anos no Brasil.
Nesse sentido, o governador de São Paulo afirmou que o projeto de privatização da Sabesp está em curso e a expectativa é que a venda seja feita no primeiro semestre de 2024.
Em resumo, entre as quatro alternativas de venda consideradas, a selecionada foi a realização de uma oferta de ações (follow-on). Neste modelo, a participação governamental seria limitada, resultando na diluição da posição do Estado na Sabesp.
“O modelo de privatização tem se mostrado possível”, disse ele em evento do Santander. O evento ainda reuniu os governadores de Minas, Romeu Zema (Novo), e do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).
Nesta terça-feira (5), por volta das 14:20 (de Brasília), as ações da Sabesp recuavam 0,37%, cotadas a R$ 58,63.