Mercado

Ibovespa abre em alta puxado por Vale (VALE3); dólar cai

Bolsas mundiais sobem, em início de semana marcada por inflação nos EUA e decisão de juros na Europa

O Ibovespa abriu em alta de 0,70%, cotado a 116.119 pontos, às 10h15 (horário de Brasília), na manhã desta segunda-feira (11). O mercado é puxado pelo setor de mineração, sobretudo, por Vale (VALE3).

O dólar opera em queda de 0,65%, negociado a R$ 4,95, por volta das 10h10 (horário de Brasília) nesta segunda-feira (11). 

Os índices futuros dos Estados Unidos operam em alta nesta segunda-feira (11), em semana que reserva dados de inflação na maior economia do mundo. Na próxima quarta-feira (13), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) será divulgado, e a expectativa aponta para aceleração de 3,6% em agosto em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

S&P 500: +0,14%

Dow Jones: +0,22%

Nasdaq: +0,09%

Bolsas asiáticas

As ações asiáticas fecharam mistas nesta segunda-feira (11), depois que o iene subiu em relação ao dólar no maior patamar em dois meses, depois de o presidente do Banco do Japão,  Kazuo Ueda, ter sugerido um eventual afastamento das taxas de juro negativas para o cumprimento da sua meta de inflação de 2% estiver à vista.

SSE Composite: 3.142,78 (+0,84%)

Nikkei 225: 32.475,50 (-0,41%)

Hang Seng: 18.097,50 (-0,57%)

KOSPI: 2.556,88 (+0,36%)

Bolsas europeias

Os mercados europeus operam em alta nesta segunda-feira (11), dando início a uma semana movimentada de divulgação de dados económicos em todo o mundo. Na região, os investidores estão se preparando para a próxima decisão sobre as taxas de juros do Banco Central Europeu na quinta-feira.

Cotação dos principais índices europeus (10h10):

STOXX 600: +0,23%

DAX 30: +0,40%  

FTSE 100: +0,01%

CAC 40: +0,31%

FTSE MIB: +0,57%

IBEX 35: +0,28%

PSI: +0,17%

Notícias corporativas

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) dispõe de um “vasto material probatório” para condenar os ex-diretores da Americanas (AMER3), segundo disse uma fonte ao jornalista Lauro Jardim, do “O Globo”. De acordo com Jardim, os integrantes do Conselho de Administração da Americanas também “não estão isentos de responsabilidade” e devem ser alcançados nas penalidades.

O ex-CEO das Americanas (AMER3) Miguel Gutierrez, apontado pela atual gestão da companhia como um dos responsáveis por esconder o rombo bilionário, afirmou que nenhuma decisão estratégica era tomada sem o conhecimento e aprovação de seus acionistas de referência, em especial Carlos Alberto Sicupira.