A Itaúsa (ITSA4) teve sua nota de crédito nacional elevada de “AA+.br” para “AAA.br” pela Moody’s. A agência de rating ainda manteve perspectiva estável para a holding brasileira.
Em relatório, os analistas Diego Kashiwakura e Rafael Maldos explicaram que o aumento reflete a contínua diversificação do portfólio de investimentos da Itaúsa, a redução dos níveis de alavancagem e a liquidez confortável para o serviço das dívidas.
“A Itaúsa tem apresentado prudente gestão financeira e vem diversificando o seu portfólio de investimentos, fazendo aquisições minoritárias com influência significativa em empresas não financeiras”, justificou a equipe da Moody’s.
Já a perspectiva estável da classificação vem acompanhada com a expectativa de manutenção dos fundamentos de crédito consistentes com o atual nível de rating ao longo dos próximos 12 a 18 meses.
Nesta segunda-feira (11), por volta das 14:25 (de Brasília), as ações da Itaúsa avançavam 1,33%, cotadas a R$ 9,13.
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A Itaúsa (ITSA4), holding controladora do Itaú Unibanco (ITUB4), reportou um lucro líquido de R$ 3,593 bilhões no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 16,8% na comparação anual.
Nesse sentido, o crescimento da Itaúsa foi impulsionado principalmente pela melhoria nos resultados das investidas, que foram reconhecidas pela Itaúsa, e também pela venda de ações da XP Inc.
Se excluirmos os efeitos dessa venda de ações da XP dos resultados do segundo trimestre de 2023, o lucro líquido teria ainda assim aumentado em 4%, representando R$ 3,185 bilhões ajustados.
Em relação aos números recorrentes, a Itaúsa registrou um resultado positivo de R$ 3,44 bilhões, indicando um crescimento de 14,5% em relação ao ano anterior.
No resultado da Itaúsa, o aumento positivo no resultado próprio foi substancialmente influenciado pelo reconhecimento da recuperação de tributos relacionados às vendas de ações da XP ocorridas entre 2021 e 2022.
