Entre os dias 4 e 10 de agosto, os membros do Conselho de Administração da Petrobras (PETR3; PETR4) adquiriram R$ 67 milhões em ações da petroleira, apostando na companhia.
Desde a data da primeira compra, as ações da Petrobras subiram por volta de 13%. Desse modo, ao todo, foram adquiridas 2.085 milhões de ações da Petrobras na movimentação referente ao conselho de administração.
A movimentação está disponível no documento divulgado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em 11 de setembro, de acordo com a Resolução 358.
Vale destacar que, a regra exige que as pessoas ligadas às diretorias e aos conselhos das companhias listadas divulguem suas movimentações referentes à compra e venda de ações das empresas para as quais trabalham.
Desse modo, ao todo, foram adquiridas 2.085 milhões de ações da Petrobras na movimentação referente ao conselho de administração.
Notícias Relacionadas
Acesso ao crédito
Mercado de capitais ultrapassa empréstimos bancários; o que explica?
Segundo a Anbima, empresas captaram R$ 484,2 bi no mercado de capitais no acumulado dos oito primeiros meses, valor recorde para o período
Dividendos extraordinários
Petrobras (PETR4) aprova distribuição de R$ 20 bi em proventos
Do montante aprovado pela Petrobras, R$ 15,6 bilhões serão distribuídos como dividendos intermediários
Petrobras: preços serão ajustados na hora certa, diz CFO
A Petrobras (PETR3;PETR4) segue com sua política de suprimir a volatilidade dos preços de curto prazo dos combustíveis, mesmo após a recente alta do petróleo. Segundo o CFO Sergio Caetano Leite, em entrevista ao Broadcast, a companhia realizará reuniões com analistas de mercado para aliviar as preocupações.
De acordo com o executivo, a Petrobras segue “confortável” com a importação de combustíveis e não ultrapassou os limites de seu “túnel de volatilidade” para o petróleo. Ele acrescentou que a empresa está cumprindo suas metas em termos de rentabilidade.
Com o petróleo acima de US$ 90 o barril, investidores ficaram em alerta com a possibilidade da estatal voltar a subsidiar combustíveis como já fez no passado.
“O petróleo começa a escalar, todos os analistas começam a ligar para a Petrobras”, afirmou Leite, pontuando que a real preocupação é se Brasília ainda controla o preço da estatal.
“O mercado vai gradativamente observar que a estratégia da Petrobras é aumentar na hora que tiver que aumentar”, concluiu.
