Economia

Brasil: Banco Mundial aumenta previsão do PIB para 2,6%

A projeção do PIB nacional para 2024, contudo, passou de 1,4% para 1,3%. Para 2025, ela caiu de 2,4% para 2,2%

O Banco Mundial elevou de 1,2% para 2,6% a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2023. A projeção do PIB nacional para 2024, contudo, passou de 1,4% para 1,3%. Para 2025, ela caiu de 2,4% para 2,2%.

Conforme o relatório publicado nesta quarta-feira (4),a América Latina realizou reformas macroeconômicas adequadas nas últimas três décadas, que proporcionaram maior resiliência a choques como o da pandemia de covid-19, a incerteza decorrente da guerra na Ucrânia, os baixos preços das matérias-primas e a dívida crescente.

A instituição projetou um crescimento regional 2% para este ano na América Latina e Caribe. Para 2024, a estimativa é de 2,3% e, para 2025, de 2,6%

China: Banco Mundial corta previsão de crescimento para PIB

O Banco Mundial cortou a previsão de crescimento do PIB da China para 2023. De acordo com comunicado desta segunda-feira (2), a estimativa agora é de 5,1%, ante 5,6% projetado em junho.

Entre os principais fatores que contribuíram para o rebaixamento, estão as dificuldades internas persistentes do país no pós-Covid, com a dificuldade da recuperação vinda da reabertura da economia, o endividamento elevado e a crise no setor imobiliário.

Outros fatores como o envelhecimento da população também pesarão sobre o crescimento na China, desacelerando o ritmo da economia para um crescimento de 4,4% em 2024, segundo relatório.

O crescimento da região do Leste Asiático e Pacífico deve seguir robusto em 2023, com ritmo projetado de 5%, mas perderá vigor no segundo semestre de 2023 e deverá ser de 4,5% durante 2024, de acordo com o documento. A recuperação do crescimento global e a flexibilização das condições financeiras podem compensar o impacto da desaceleração da expansão da China e das medidas de política comercial nos outros países, diz o Banco Mundial.

“A região do Leste Asiático e Pacífico continua sendo uma das regiões de crescimento mais rápido e mais dinâmicas do mundo, mesmo que o crescimento esteja a moderar”, afirmou a vice-presidente do Banco Mundial para a Ásia Oriental e Pacífico, Manuela Ferro. “A médio prazo, a sustentação de um crescimento elevado exigirá reformas para manter a competitividade industrial, diversificar os parceiros comerciais e liberar o potencial de aumento da produtividade e de criação de emprego do setor dos serviços.”