A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) solicitou, nesta quinta-feira (5), a um tribunal federal de São Francisco que determine que Elon Musk coopere com a investigação em curso da agência sobre sua aquisição do Twitter em 2022, plataforma de mídia social que ele posteriormente renomeou como X.
O CEO da Tesla (TSLA34) tinha uma data marcada para depor perante a SEC em 15 de setembro, mas não se apresentou no escritório da agência em São Francisco, de acordo com o documento oficial da SEC. Posteriormente, a SEC ofereceu a possibilidade de Musk depor mais perto de sua residência no Texas, porém, os esforços da agência foram rejeitados por Musk, que se recusou a comparecer para prestar depoimento.
A agência está investigando a compra de ações do Twitter por Musk e suas divulgações sobre seu investimento na empresa, diz o documento.O The Wall Street Journal informou em maio de 2022 que os reguladores de valores mobiliários estavam investigando a divulgação tardia de sua participação pelo empresário.
Tesla é investigada por suposta casa de Musk
A Tesla (TSLA34) virou alvo de investigação da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) por supostamente ter usado recursos em um projeto secreto que vinha sendo descrito internamente como uma casa para o CEO da empresa, o bilionário Elon Musk.
A investigação quer entender os benefícios pessoais pagos a Elon Musk, quanto a Tesla gastou no projeto e para que servia. As informações são da Dow Jones Newswires.
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Além disso, Musk apelou a um tribunal de recursos da Flórida (EUA) que derrube a ordem de um juiz que afirmou que ele pode ser interrogado em um processo de homicídio culposo envolvendo um acidente em alta velocidade de um dos sedãs Modelo S da fabricante de veículos elétricos.
O motorista estava a 187 km/h em uma curva com limite de 40 km/h quando perdeu o controle de seu carro e bateu em duas paredes de concreto, de acordo com os registros do tribunal.
A contestação legal da Tesla no Tribunal de Apelação do 4º Distrito afirma que Musk, como líder corporativo, deveria ser protegido de esforços “perturbadores e onerosos” dos advogados dos autores da ação contra ele.
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Mas as declarações dele estão em questão no caso, depois que ele se comunicou com a família logo após a morte do motorista de 18 anos. A família de um passageiro que também morreu no acidente obteve uma ordem judicial em julho que lhes permitiu questionar Musk por até 60 minutos sobre certos comentários que ele supostamente fez sobre a tecnologia da Tesla relacionada ao acidente.
