A Starbucks divulgou, nesta quinta-feira (2), resultados impressionantes referentes ao quarto trimestre fiscal, encerrado em 30 de setembro de 2023. O lucro líquido da empresa atingiu US$ 1,22 bilhão, representando um crescimento notável de 38,8% em comparação com o mesmo período de 2022. O lucro líquido diluído por ação ficou em US$ 1,06, enquanto a receita líquida alcançou um recorde de US$ 9,4 bilhões, um aumento de 11,3% em relação ao ano anterior.
Esses resultados surpreenderam o mercado, superando as projeções da consultoria FactSet, que estimava um lucro de US$ 0,97 por ação e uma receita de US$ 9,29 bilhões. Em reação a essa notícia positiva, as ações da Starbucks registraram um ganho de 10,56% no pré-mercado de Nova York, chegando a US$ 101,07. No entanto, vale destacar que até o fechamento do dia anterior, as ações do grupo tinham uma queda acumulada de 8% no ano.
As vendas globais nas mesmas lojas (SSS) apresentaram um aumento notável de 8%, impulsionadas por um aumento de 4% no tíquete médio do cliente e um crescimento de 3% no volume de vendas.
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Embora esses resultados tenham sido amplamente celebrados, é importante observar que o relatório financeiro não fez menção ao pedido de recuperação judicial da empresa que controla as franquias brasileiras da Starbucks. O pedido de recuperação judicial havia sido protocolado pela SouthRock Capital, que também controla outras marcas no Brasil, incluindo Eataly e Subway.
No entanto, a Justiça de São Paulo não aceitou o pedido de urgência de recuperação judicial e solicitou uma perícia para avaliar a viabilidade da recuperação da empresa. As dívidas envolvidas foram estimadas em cerca de R$ 1,8 bilhão. A recuperação judicial, se aprovada, suspenderá todas as ações ou execuções contra a empresa por 180 dias. O juiz determinou a realização de uma perícia prévia sobre a documentação apresentada, que deve ser concluída em até sete dias corridos.
