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Tropas de Israel dizem ter feito avanços em Gaza

As forças de Israel bombardearam a Faixa de Gaza por terra, mar e ar

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, se reuniu com líderes israelenses nesta sexta-feira (3) para pressionar por pausas humanitárias na guerra em Gaza. O encontro foi feito enquanto tropas de Israel cercavam a maior cidade do enclave palestino.

As forças israelenses bombardearam a Faixa de Gaza por terra, mar e ar durante toda a noite, em meio ao aumento do número de mortes de civis.

O Hamas e a Jihad Islâmica, por sua vez, alegaram que seus combatentes detonaram explosivos contra tropas israelenses que avançavam e dispararam foguetes antitanque durante a guerra urbana.

Blinken teria discutido com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu medidas para minimizar os danos aos civis na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, onde uma crise humanitária tem se alastrado.

A Casa Branca explicou que qualquer pausa nos combates deve ser temporária e localizada e rejeitou os apelos dos países árabes e de várias outras nações para um cessar-fogo total na guerra entre Israel e Hamas.

Petróleo pode subir até 75% com guerra, diz Banco Mundial

A possibilidade de um agravamento da guerra entre Israel e Hamas pode levar a um aumento de até 75% no preço do barril de petróleo, segundo estimativas divulgadas na segunda-feira (30) pelo Banco Mundial.

A instituição financeira traçou três possíveis cenários sobre os desdobramentos do conflito. Na pior das hipóteses, o valor do barril pode alcançar uma máxima histórica de US$ 150 caso a guerra se transforme em um conflito de proporções ainda maiores nos próximos meses e se alastre pelo Oriente Médio.

Esse cenário de “grande perturbação”, disse o Banco Mundial, seria comparável aos efeitos do embargo petrolífero árabe realizado há 50 anos, em 1973, ano da Guerra do Yom Kippur.

Nesse caso, poderia haver uma redução do fornecimento global de petróleo entre 6 milhões e 8 milhões de barris por dia, o que elevaria os preços para algo entre US$ 140 e US$ 157 o barril, uma alta de 75%.

“Os preços mais elevados do petróleo, se forem sustentados, significam, inevitavelmente, preços mais elevados dos alimentos”, afirmou Ayhan Kose, economista-chefe adjunto do Banco Mundial.