Mercado

Petrobras (PETR3): sem decisão até o momento sobre Braskem (BRKM5)

Em nota, petroleira afirma que continua realizando due diligence para decidir se exercerá seu direito de preferência ou de tag along

A Petrobras (PETR3; PETR4) esclareceu ao mercado, por meio de nota publicada nesta quinta-feira (9), que ainda não houve uma decisão por parte da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração sobre a manutenção ou venda de sua participação na Braskem (BRKM5)

Desse modo, a Petrobras afirmou que continua realizando due diligence na petroquímica para decidir se exercerá seu direito de preferência ou de tag along, na hipótese de alienação das ações detidas pela Novonor na Braskem, conforme regras previstas no Acordo de Acionistas assinado entre Petrobras e Novonor.

“A Petrobras reforça que decisões sobre investimentos e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e aos procedimentos internos aplicáveis”, diz a nota.

As ações da Braskem (BRKM5) disparavam 14,64%, cotadas a R$ 20,23, às 12h50 do pregão desta quinta-feira (9). O movimento vem após a divulgação dos números do terceiro trimestre e do anúncio da proposta de R$ 10,5 bilhões da Adnoc para compra da participação da Novonor na petroquímica.

Adnoc entrega proposta não vinculante pelo controle da Braskem no valor de R$ 10,5 bi

A Adnoc acaba de entregar uma proposta não vinculante pelo controle da Braskem no valor de R$ 10,5 bilhões, o que equivale a um preço de R$ 37,29 por ação. Diferentemente da primeira oferta, na ocasião em parceria com o fundo Apollo, desta vez a estatal dos Emirados Árabes manifestou à Petrobras que deseja que a estatal permaneça como acionista, formando assim uma aliança que tem potencial para ser o primeiro passo para que a Braskem avance no mercado internacional.

A oferta, apresentada para a Novonor e para os bancos credores e comunicada à Petrobras, prevê o pagamento de metade dos recursos à vista. O restante deve ser pago por meio da emissão de uma note de sete anos, em dólares, com juro de 7,25% ao ano. Até o terceiro ano, o juro seria “acruado” (incorporado ao principal) e, a partir do quarto ano, deve haver o pagamento de cupom. A amortização da dívida acontece apenas no vencimento do papel.