Economia

Haddad diz que economia deve crescer 3% em 2023

A fala vem após o IBGE revelar um aumento de 0,1% da economia brasileira no terceiro trimestre

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad,apresentou uma previsão otimista para o Brasil, ao afirmar, nesta terça-feira (5), que o país está projetado para atingir um crescimento de 3% ao longo do próximo ano, após o IBGE revelar um modesto aumento de 0,1% da economia brasileira no terceiro trimestre deste ano.

“Vamos crescer 3% este ano. Nós atingimos uma taxa de juros muito elevada em julho e o Banco Central começou a cortar taxa de juros a partir de agosto. Então quero crer que, com as medidas que estamos tomando no Congresso, inclusive a reforma tributária, que vai ser a primeira feita em regime democrático e a mais ampla da nossa história, mais as leis e medidas provisórias que encaminhamos, o brasileiro pode esperar uma economia cada vez mais forte”, afirmou.

A previsão vem de acordo com o mais recente boletim macrofiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a previsão é de que o Brasil cresça 3% em 2023. No entanto, a mesma afirmação entra em confronto com o boletim Focus, divulgado na segunda-feira (4) pelo Banco Central, que aponta que o Brasil deve crescer 2,8% neste ano.

Durante a transmissão da conhecida live “Conversa com o Presidente”, realizada diretamente da Alemanha, onde a comitiva presidencial se encontra atualmente, o ministro Fernando Haddad discutiu o assunto do Produto Interno Bruto (PIB) em resposta a um questionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda segundo o mandatário da Fazenda, foi confirmada pelo chanceler alemão Olaf Scholz a intenção de “uma próxima fase de investimentos da indústria alemã no Brasil”. Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve um encontro com o chanceler alemão.

PIB brasileiro sobe 0,1% no 3T23

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou um aumento de 0,1% no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o trimestre anterior, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (5). Na comparação com o mesmo período de 2022, houve um crescimento de 2,0%.

Os dados superaram as expectativas do consenso de analistas da Refinitiv, que previam uma queda de 0,2% na comparação trimestral e um aumento de 1,9% na comparação anual.

A soma de todos os bens e serviços finais produzidos no Brasil totalizou R$ 2,741 trilhões  em valores correntes no trimestre encerrado em setembro.