Mercado

Café com BPM: bolsas calibram otimismo em rali de fim de ano

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou a sexta-feira (15) em queda de 0,49%, aos 130.197 pontos. Já o dólar comercial subiu 0,45%, cotado a R$ 4,93.

A agenda desta semana reserva um indicador econômico crucial nos EUA: os dados de inflação, que serão divulgados na terça-feira (19). Esses números são vistos como determinantes para reforçar as expectativas de um início de flexibilização monetária no país. Além disso, na Europa, dois membros do Banco Central Europeu (BCE), Isabel Schnabel e Philip Lane, estão programados para fazer discursos nesta segunda-feira (18).

As expectativas positivas cercam os índices futuros de Nova York na manhã desta segunda-feira (18), impulsionadas pela contínua tendência de alta dos três principais índices nas últimas sete semanas. O S&P 500, em particular, alcançou uma sequência de ganhos semanais que não era vista desde 2017.

Cotação dos índices dos EUA:

Dow Jones Futuro (EUA), +0,20%

S&P 500 Futuro (EUA), +0,26%

Nasdaq Futuro (EUA), +0,16% 

Bolsas asiáticas

Na abertura desta semana, os mercados acionários asiáticos não apresentaram uma direção uniforme nesta segunda-feira, tendo um viés predominantemente negativo. Enquanto Xangai e Tóquio registraram baixas, Seul foi uma exceção, apresentando ganhos modestos.

Shanghai SE (China), -0,40%

Nikkei (Japão), -0,64%

Hang Seng Index (Hong Kong), -0,97%

Kospi (Coreia do Sul), +0,13% 

ASX 200 (Austrália), -0,22%

Bolsas europeias

Os mercados europeus estão, em sua maioria, operando em queda hoje, revertendo parte dos ganhos de ontem, que foram impulsionados pelas indicações de cortes de juros nos EUA para 2024. Além disso, está previsto que dois membros votantes do Banco Central Europeu, Isabel Schnabel e Philip Lane, façam discursos durante esta segunda-feira.

FTSE 100 (Reino Unido), +0,33%

DAX (Alemanha), -0,20%

CAC 40 (França), -0,36%

FTSE MIB (Itália), -0,21% 

STOXX 600, -0,09%

Notícias corporativas

Com apenas quatro dias de antecedência da assembleia geral de credores da Americanas, o Banco Safra anunciou na noite da última sexta-feira (15) um recuo ao optar por aderir aos parâmetros delineados no plano de reestruturação proposto pela empresa em 27 de novembro foi a decisão tomada. Agora, a companhia tem o respaldo de nove entidades financeiras, sendo que a inclusão do Safra foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.

Após o entendimento entre Bradesco, Itaú, BTG Pactual e Santander, que foi anunciado em novembro, cerca de 35% da dívida total de R$ 42,5 bilhões recebeu apoio ao plano proposto. Posteriormente, o Banco Votorantim e o Daycoval também endossaram o plano. Recentemente, na última sexta-feira (15), o ABC Brasil e o Itaú Asset se uniram a essa lista, resultando em mais de 47% de apoio, conforme informado pela varejista em um comunicado importante.

Dois dos assuntos mais comentados dos últimos dias podem afetar de alguma forma a Petrobras (PETR3;PETR4). O afundamento do solo em Maceió (AL) causado pela extração do mineral sal-gema da Braskem (BRKM5) provocou uma catástrofe sem precedentes na capital alagoana. Outro acontecimento que vem chamando atenção é a possibilidade de um conflito entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo.

Mas, afinal, o que esses dois eventos tão distintos têm a ver com a petrolífera? “Considerando que a Petrobras possui 36,1% do capital total da Braskem, sim, a estatal já está sendo impactada de alguma forma pelo evento geológico de Alagoas”, respondeu a primeira parte da pergunta a estrategista de Renda Variável da InvestSmart XP, Mônica Araújo. Em resposta ao BP Money, especialistas explicam esse cenário, veja a matéria na íntegra.