Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto tiveram desempenhos distintos nesta segunda-feira (18). Na sexta (15), os títulos tiveram crescimento.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,71%, com investimento mínimo de R$ 33,09, ante 9,70% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,30%, ante 10,24% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado negativo nesta segunda. O título registrou retorno de 5,42% ante 5,43% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo, gerando rentabilidade de 5,55% ante 5,56% reportado na quinta.
Fatores internos e externos influenciam Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores locais acompanham os mercados internacionais que apresentam otimismo, visto que os índices futuros dos EUA foram impulsionados pela contínua tendência de alta dos três principais índices nas últimas sete semanas.
Nos EUA, as bolsas de Nova York têm alta uniforme no pregão desta segunda-feira (18) mesmo depois de dirigentes do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) alertarem contra a precificação agressiva do mercado por corte de juros em 2024.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O Conselho da União Europeia adotou o 12º pacote de sanções contra a Rússia, disse a Comissão Europeia em comunicado nesta segunda-feira (18), depois que a Áustria deu sua aprovação final no fim de semana.
O pacote se concentra na imposição de proibições adicionais de importação e exportação à Rússia, combatendo a evasão de sanções e fechando brechas.