A última semana de 2023 ainda trará dados importantes para a economia brasileira. Os principais dados divulgados serão o IPCA-15 e o CAGED, com números da criação formal de vagas, ambos na quinta-feira (28).
Para o IPCA-15, a expectativa do mercado é de avanço de 0,29% na comparação mensal. O Bradesco (BBDC4) estima alta de 0,24%, com bens industriais e serviços em trajetória de desaceleração.
Já para o CAGED, as projeções do Bradesco sugerem a criação de 160 mil empregos formais, pouco acima das expectativas do Itaú (ITUB4), cuja estimativa é de 184 mil empregos formais, ante 190 mil em outubro. Com ajuste sazonal, a criação será de 140 mil, com discreta alta na comparação mensal, que trouxe 139 mil novas vagas.
Antes disso, na terça-feira (26), serão apresentados os semanais IPC-S da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o relatório Focus, juntamente com os dados de dezembro da sondagem da construção e do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), ambos pela FGV, e a balança comercial pela Secex.
No dia seguinte, serão apresentados a sondagem da indústria de dezembro, pela FGV, o relatório mensal de dívida pública federal de novembro, pelo Tesouro, e o fluxo cambial, pelo Banco Central.
Outros dados
O dia mais movimentado da semana será a quinta-feira, com diversos números apresentados pela FGV, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e pelo Tesouro. A quinta começa com a apresentação da sondagem do comércio e de serviços, ambos de dezembro, pela FGV. A fundação também divulgará o IGP-M, com expectativa de alta de 0,60 na projeção do mercado para a comparação mensal.
No mesmo dia, o Tesouro apresentará o resultado primário do Governo Central de novembro, com expectativa de queda de R$ 40 bilhões pelo Bradesco. Fechando a semana, na sexta, o IBGE divulgará a PNAD Contínua de novembro, com projeção de alta de 7,6% enquanto a FGV tornará conhecido o indicador de incerteza da Economia, com dados de dezembro.
Com o Congresso em recesso legislativo até dia 1º de fevereiro, houve esforço para avançar na agenda política. Assim, houve a aprovação da reforma tributária do ICMS (PEC 45), o Projeto de Subvenção e a tributação de investimentos offshore e fundos exclusivos.
Agora, as atenções se voltam para elaboração de projetos de lei complementares para definição de diretrizes específicas do projeto, assim como as discussões sobre a segunda parte da reforma tributária, com foco na renda, no primeiro semestre de 2024. Na visão do Itaú, na agenda fiscal, a administração conseguiu concluir o núcleo de medidas fiscais pretendidas.