A OpenAI, dona do ChatGPT, pretende levantar uma nova rodada de investimento nas próximas semanas, que pode chegar a US$ 100 bilhões.
Segundo informações da Bloomberg, caso o aporte se confirme, a companhia se tornaria a segunda startup mais valiosa dos Estados Unidos, sendo superada apenas pela SpaceX, do bilionário Elon Musk. Os dados são da CB Insights.
A Bloomberg informa que potenciais investidores vêm participando de “discussões preliminares” com a criadora do ChatGPT. Neste momento, estariam sendo definidos detalhes como os termos da captação, valores e quando a rodada aconteceria. Oficialmente, a OpenAI ainda não se manifestou sobre o assunto.
A empresa deve concluir uma oferta pública no início de janeiro, que permitiria que seus funcionários vendessem ações por até US$ 86 bilhões. A operação está sendo conduzida pela Thrive Capital.
A valorização meteórica da OpenAI se deve aos avanços em torno da inteligência artificial. Após o lançamento do ChatGPT, a empresa se transformou na startup mais importante do Vale do Silício e arrecadou US$ 13 bilhões junto à Microsoft, que auxiliou a companhia na criação do chatbot.
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OpenAI: dona do ChatGPT pode ser avaliada em US$ 86 bilhões
A OpenAI, empresa que criou o ChatGPT, está negociando com investidores a venda de ações de seus funcionários, numa operação que fixaria o valor de mercado da companhia em US$ 86 bilhões (R$ 433 bilhões na cotação atual). Se a transação for fechada a esse valor, ela se transformaria em uma das empresas mais valiosas do mundo.
Caso o negócio se concretize, a startup atingirá uma cotação quase três vezes maior do que há seis meses. Em abril, ela foi avaliada em US$ 29 bilhões.
Em setembro, o jornal The Wall Street Journal informou pela primeira vez que a OpenAI buscava uma avaliação entre US$ 80 bilhões e US$ 90 bilhões. Agora, a agência Bloomberg indica que a empresa estabeleceu esse montante em US$ 86 bilhões.
A OpenAI, da qual a Microsoft detém 49% do capital, é liderada pelo CEO Sam Altman e pelo presidente do conselho Greg Brockman.
Na atual negociação, até US$ 1 bilhão em ações poderão ser vendidas. O total, contudo, deve ficar abaixo desse valor, uma vez que muitos funcionários devem optar por manter suas posições.
