O São Paulo oficializou nesta terça-feira (26) a venda dos naming rights do Morumbi para a Mondelez, empresa dona da marca de chocolates Bis. Com o negócio, que terá a duração de três anos, o estádio passará a se chamar MorumBis a partir de janeiro de 2024.
O acordo total chegará a R$ 75 milhões, com uma média anual de R$ 25 milhões. O valor por ano supera o que pagam Allianz e Hypera Pharma nas arenas de Palmeiras e Corinthians.
De acordo com representantes da Mondelez, o acordo faz parte de um projeto de aproximação da marca com momentos de lazer.
Em fala ao “Broadcast”, do “Grupo Estadão”, o vice-presidente de marketing da Mondelez no Brasil, Álvaro Garcia, revelou que a ideia da empresa é de encerrar o próximo ano com um crescimento de 20% em market share e dobrar a produção de Bis até 2030.
Botafogo pede recuperação extrajudicial com Vale e Odebrecht entre credores
O Botafogo de Futebol e Regatas apresentou na quinta-feira (21) um pedido de recuperação extrajudicial para resolver aproximadamente R$ 405 milhões em dívidas, conforme documento protocolado na Justiça do Rio de Janeiro. A ação, assinada tanto pelo clube social quanto pela Sociedade Anônima do Futebol (SAF), propôs uma redução de 40% a 90% no valor dos débitos, juntamente com um plano de pagamento em até 15 anos.
Entre os principais credores do Botafogo, estão a Vale (VALE3), a Telefônica Vivo (VIVT3), a Latam (controladora da TAM) e a Novonor (antiga Odebrecht). Além disso, a lista inclui o São Paulo Futebol Clube, a família Moreira Salles e até mesmo os Ministérios Públicos Federal e do Rio de Janeiro.
A proposta para reestruturar as dívidas quirografárias (sem garantia) foi protocolada na quarta-feira (20), na 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, e apresenta um montante de R$ 404.925.450,83 milhões em dívidas. O acordo para quitar as dívidas trabalhistas, que ultrapassam R$ 144 milhões, foi assinado há aproximadamente um mês.