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Inepar (INEP4): ações podem ser expulsas da B3 por falta de pagamento

B3 decidiu cancelar a listagem da tradicional empresa de engenharia por falta de pagamento das anuidades de 2022 e 2023

A Inepar (INEP4), diante de uma situação financeira delicada, enfrenta a possibilidade de ser retirada da Bolsa de Valores brasileira. Isso decorre da decisão da B3 de cancelar a listagem da renomada empresa de engenharia.

Nesse sentido, a proprietária da bolsa alega que a companhia deixou de quitar as anuidades referentes a 2022 e 2023. Em um comunicado, a Inepar afirmou que tomará medidas para reverter essa decisão.

Independentemente disso, a partir do pregão desta terça-feira (2), as ações da empresa serão negociadas exclusivamente por meio de leilão, com encerramento apenas ao término da sessão de negociação.

Seguindo a decisão da B3, a partir de 30 de janeiro, os papéis da empresa não serão mais objeto de negociação na bolsa.

Inepar (INEP4) já teve problemas com a B3

Desde de 2015, a Inepar, que está em processo de recuperação judicial, já enfrentou questões relacionadas aos regulamentos da B3.

Em 2022, a bolsa chegou a interromper as negociações envolvendo as ações da empresa. Nessa ocasião, a Inepar violou as regras destinadas a evitar a presença de penny stocks, que são ações com cotações abaixo de 1 real.

Atualmente, a Inepar possui um valor de mercado um pouco superior a R$ 175 milhões na bolsa de valores. Entre os acionistas da empresa, destacam-se a empresa de resseguros IRB (IRBR3), detentora de 17% das ações com direito a voto, e a CSN (CSNA3), com uma participação um pouco superior a 4%.

B3 divulga última prévia do Ibovespa de janeiro a abril de 2024

B3 divulgou ao mercado, nesta quarta-feira (27) a terceira e última prévia do Ibovespa para o período de janeiro a abril de 2024. A carteira inclui 87 ações de 84 empresas brasileiras. No entanto, a composição oficial será divulgada em 2 de janeiro, entrando em vigor e permanecendo válida até 3 de maio.

Na última prévia, a B3 confirmou a inclusão da ação preferencial da Cteep (TRPL4) com peso de 0,444% e a manutenção do papel das Casas Bahia (BHIA3). O ativo havia sido excluído na primeira versão da prévia, mas retornou na segunda, após a empresa realizar grupamento das ações com o propósito de permanecer no índice.

Os cinco ativos com maior representatividade na composição do índice na terceira prévia são: Vale ON (14,126%); Petrobras PN (7,484%); Itaú Unibanco PN (7,094%); Petrobras ON (4,096%); e Bradesco PN (3,814%).