Economia

EUA: abertura de postos de trabalho cai para 8,79 mi em novembro

O resultado veio abaixo do consenso Refinitiv, que estimava a criação de 8,850 milhões de vagas nos EUA

A abertura de postos de trabalho dos setores não-agrícolas nos EUA caiu de 8,852 milhões em outubro para 8,790 milhões em novembro, segundo o relatório Jolts, que foi publicado nesta terça-feira (5) pelo Departamento do Trabalho norte-americano.  O resultado veio abaixo das expectativas do consenso Refinitiv, que estimava a criação de 8,850 milhões de vagas.

Ao longo de novembro, o número de contratações recuou de 5,828 milhões para 5,465 milhões, enquanto os desligamentos passaram de 5,945 milhões para 5,632 milhões na mesma comparação.

No mês, as vagas de emprego nos EUA diminuíram nos setores de transporte, armazenamento e concessionárias (-128 mil) e no governo (-58 mil), enquanto as vagas no comércio atacadista (+63.000).

S&P 500 encerra o ano com maior rali semanal desde 2004

Os principais índices do mercado acionário dos EUA encerraram o ano de 2023 em baixa, com o EWZ, ETF que representa empresas brasileiras em NY, recuando 0,48%.

Apesar da baixa liquidez na sessão, o S&P 500 caiu 0,28% na sexta-feira (29), encerrando a nona semana consecutiva de ganhos, a mais longa sequência positiva desde janeiro de 2004.

Durante a sessão, o S&P quase atingiu a marca dos 4.796 pontos, registrada em janeiro de 2022 como máxima histórica, porém, após um pico durante o dia, o índice reverteu para fechar em queda, a 4.769 pontos.

Enquanto isso, o Nasdaq registrou uma queda de 0,53%, atingindo 15.014 pontos, e o Dow Jones teve um leve recuo de 0,03%, ficando em 37.696 pontos. Ambos, no entanto, registraram sua maior sequência de ganhos desde 2019.

Durante 2023, o S&P 500 teve um ganho de 24%, o Dow Jones subiu 13,7% e o Nasdaq alcançou um impressionante aumento de 43,4%, registrando seu melhor desempenho desde 2020, impulsionado pelo crescimento no setor de inteligência artificial.

A alta nos mercados de Wall Street, especialmente nos últimos meses do ano, foi baseada na crescente expectativa entre os investidores de que o Fed pode começar a cortar as taxas de juros nos EUA já em março.