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Zona do euro: taxa de desemprego recua para 6,4% em novembro

Os resultados mostram um pequeno declínio em relação às projeções dos analistas da Refinitiv

No relatório divulgado pelo Eurostat, foi revelado que a taxa anualizada de desemprego na zona do euro diminuiu de 6,5% em outubro para 6,4% em novembro, mostrando um pequeno declínio em relação às projeções dos analistas da Refinitiv, que esperavam uma estabilidade na marca de 6,5%.

Comparativamente, em novembro de 2022, a taxa estava em 6,7%. De acordo com o Eurostat, em toda a União Europeia, o índice de desemprego baixou de 6,0% em outubro para 5,9% em novembro de 2023. No mesmo período do ano anterior, a taxa era de 6,1%.

Os dados revelam que, em novembro, o número total de pessoas desempregadas na União Europeia atingiu 1,954 milhões, sendo que 10,970 milhões estavam na zona do euro.

A Espanha registrou a taxa de desemprego mais alta, atingindo 11,9% no mês, seguida pela Grécia, que registrou 9,4%.

Inflação da zona do euro acelera para 2,9% em dezembro

Os dados preliminares divulgados pelo Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia, apontam que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da zona do euro encerrou o ano passado em 2,9% em termos anualizados. Isso representou um aumento em relação aos 2,4% observados em novembro, quase em consonância com a expectativa do consenso de analistas, que previa uma taxa anual de 3,0%.

O aumento da inflação em dezembro foi impulsionado pelos preços da energia, que ainda apresentaram deflação, porém, em um ritmo mais lento do que em novembro. No entanto, os preços de alimentos, bebidas e fumo reduziram sua inflação em dezembro, enquanto a inflação de serviços permaneceu estável em 4,0%, de acordo com a prévia divulgada.

Nas maiores economias da zona do euro, estima-se que a Alemanha e a França tenham tido acelerações na inflação anualizada, enquanto a Espanha manteve-se estável e a Itália registrou um recuo nos preços.

BCE prevê estabilização na inflação

Esses dados corroboram a previsão do Banco Central Europeu (BCE) de que a inflação atingiu seu ponto mais baixo em novembro e, a partir de agora, se estabilizará na faixa de 2,5% a 3% ao longo de 2024, ultrapassando a meta de 2% do banco, antes de diminuir novamente em 2025.

Apesar disso, o núcleo da inflação, que exclui alimentos e energia, diminuiu de 3,6% para 3,4%, indicando uma possível moderação das pressões sobre os preços, mesmo com o aumento do índice principal.

Contudo, os dados sobre a inflação de serviços, que aumentaram no mês e permaneceram estáveis anualmente, podem preocupar as autoridades monetárias, pois estão ligados aos salários e podem indicar um rápido crescimento da renda, o que poderia alimentar as pressões inflacionárias.