Ao longo do ano de 2023, o Wells Fargo alcançou um lucro de US$ 19,14 bilhões, representando um aumento significativo de 40% em relação aos US$ 13,67 bilhões registrados em 2022, segundo resultados divulgados pela companhia de capital aberto na manhã desta sexta-feira (12). O lucro por ação experimentou um aumento de 60%, atingindo US$ 4,83 em 2023 em comparação com US$ 3,27 em 2022. A receita totalizou US$ 82,6 bilhões em 2023, refletindo um crescimento de 11% em relação aos US$ 74,36 bilhões do ano anterior.
O Wells Fargo anunciou um lucro de US$ 3,46 bilhões no quarto trimestre de 2023, refletindo um aumento de 9% em comparação com os US$ 3,15 bilhões do mesmo período em 2022. O lucro por ação do banco alcançou US$ 0,86, marcando um aumento de 14,6% em relação aos US$ 0,75 registrados no quarto trimestre de 2022. A receita permaneceu praticamente estável, atingindo US$ 20,47 bilhões em comparação com os US$ 20,03 bilhões do ano anterior.
Wells Fargo é impuncionado pela economia norte-americana
O CEO Charlie Scharf destacou que, apesar dos resultados favoráveis em 2023 impulsionados pela robustez da economia dos Estados Unidos e taxas de juros mais elevadas, o compromisso contínuo com a eficiência e a disciplina de crédito desempenhou papéis cruciais.
Notícias Relacionadas
“Embora nossos melhores resultados em 2023 tenham se beneficiado da forte economia e das taxas de juros mais altas, nosso foco contínuo na eficiência e forte disciplina de crédito foram contribuições importantes”, disse Scharf, em nota.
O Wells Fargo integra um conjunto de grandes instituições bancárias obrigadas a recapitalizar um fundo de seguro do governo dos Estados Unidos, o qual foi esgotado em 16 bilhões de dólares após o colapso de três bancos regionais no ano passado. Esse grupo inclui também o JPMorgan e o Bank of America. Como parte desse processo, o Wells Fargo efetuou um pagamento de 1,9 bilhão de dólares ao órgão regulador.
Além disso, o Wells Fargo permanece sujeito a um limite de ativos que impede o banco de expandir suas operações até que os reguladores norte-americanos estejam convencidos de que foram corrigidos os problemas decorrentes de um escândalo envolvendo contas falsas.
