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Universal Music estaria planejando demissão em massa

Segundo a Boomlberg, a maior divisão da empresa, a área de músicas gravadas, será a mais atingida,

Gravadora por trás de gigantes da música como Taylor Swift e Drake, a A Universal Music Group, estaria planejando cortar centenas de empregos no primeiro trimestre do ano, segundo pessoas com conhecimento do assunto informaram à Bloomberg.

Segundo a publicação, a maior divisão da empresa, a área de músicas gravadas, será a mais atingida, disseram as fontes. A Universal Music, a maior gravadora do mundo, tinha cerca de 10.000 funcionários no final de 2022, segundo documentos.

Após anos de crescimento de dois dígitos, alimentado pela proliferação de serviços pagos de streaming, as vendas na indústria musical desaceleraram. A receita da Universal Music aumentou apenas 3% no terceiro trimestre de 2023 – uma fração do ganho do ano anterior – e estava previsto que avançasse na mesma taxa no quarto.

O CEO da Universal Music, Lucian Grainge, tentou impulsionar o negócio ajustando os termos dos acordos da empresa com os principais serviços de streaming e instando-os a eliminar atividades fraudulentas, como falsificações geradas por inteligência artificial (IA) ou bots que desviam royalties de seus artistas. Os executivos também pressionaram as plataformas para aumentar os preços.

Essas iniciativas levarão algum tempo para ter impacto, e Grainge poderá satisfazer os acionistas nesse ínterim, cortando custos.

A administração referiu-se aos planos de corte de custos durante uma teleconferência de resultados em outubro, dizendo que eles proporcionariam uma melhoria nas margens de lucro. “Cortar para crescer” é como Grainge chamou o programa.

“Cortaremos as despesas gerais para cultivar em outro lugar”, disse ele na teleconferência. “Temos experiência na gestão de negócios, na gestão de equipes e dos negócios que compõem o grupo e temos um plano.”

A empresa não respondeu a um pedido de comentário.

Citigroup pretende demitir 20 mil funcionários

O Citigroup anunciou nesta sexta-feira (12) que planeja demitir cerca de 20 mil funcionários até o final de 2026, que representaria cerca de 10% de sua força de trabalho. O banco encerrou 2023 com cerca de 200 mil funcionários, excluindo as operações no México, que está sendo desmembrada.

O Citi, que está no meio de sua maior reestruturação em décadas, apresentou um prejuízo trimestral de US$ 1,8 bilhão após despesas com a reorganização, sua retirada da Rússia e a desvalorização do peso argentino.

Nesta semana, o Citi anunciou que teria mais de US$ 4 bilhões em encargos e despesas durante o trimestre, incluindo US$ 800 milhões vinculados à maior reforma do banco em anos.

O valor também incluiu uma “avaliação especial” de US$ 1,7 bilhão da Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC, uma espécie de fundo garantidor de créditos), ligada às falências de bancos regionais do ano passado, centenas de milhões de dólares de perdas ligadas à desvalorização da moeda argentina e mais de US$ 500 milhões em despesas relacionadas à liquidação das operações na Rússia.