O Bradesco BBI atualizou suas preferências dentro do setor financeiro não-bancário, destacando agora a preferência por ações que apresentem perspectivas mais robustas de lucros no futuro, especialmente em um cenário de queda de taxas de juros.
Nesse sentido, a equipe de analistas modificou a recomendação para as ações da XP, listadas na Nasdaq (XPBR31), passando de neutro para outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra). Além disso, eles aumentaram o preço-alvo de US$ 27 para US$ 32, indicando um potencial de valorização de 27% em relação ao fechamento do pregão anterior.
Quanto à Stone (STOC31), a recomendação foi elevada de underperform (desempenho abaixo da média do mercado, equivalente à venda), com um novo preço-alvo de US$ 23, representando um potencial de alta de 35%.
Os analistas acreditam que esses dois ativos serão os mais beneficiados pela redução das taxas de juros, impactando positivamente tanto nos aspectos operacionais quanto nos financeiros das empresas.
“Como referência, a XP foi negociada em múltiplos superiores a 25 vezes no passado, durante momentos de sentimento positivo do mercado. Na nossa opinião, os investidores deveriam estar mais focados no potencial aumento dos lucros e não nos níveis de valuation”, afirma o BB.
A avaliação identifica indícios positivos para os ganhos da XP em um contexto de mercado mais propício, o que pode resultar em revisões ascendentes nas projeções de lucros. O banco destaca que a XP se beneficiará de uma atividade mais robusta no mercado de capitais e de um aumento do apetite ao risco por parte dos investidores.
O BBI sustenta a visão de que as ações da XP têm o potencial mais expressivo para surpreender em comparação com as atuais estimativas de consenso, caso os cenários macroeconômicos e de mercado continuem a evoluir favoravelmente.