Em meados do mês de janeiro teve início a temporada de resultados das empresas nos EUA. O setor de tecnologia já divulgou alguns números e até sexta-feira (2) o mercado terá acesso aos dados da Amazon (AMZO34), Meta (M1TA34), Alphabet (GOGL34), Apple (AAPL34) e AMD (A1MD34), com isso, o Itaú BBA fez uma revisão das suas expectativas.
As impressões para AMD (A1MD34), que deve revelar seus balanços na quarta-feira (31), e Meta (M1TA34), que apresenta seu balanço em 1º de fevereiro, sofreram ajustes pela análise do Itaú BBA. A instituição diminuiu sua posição quanto a Meta (M1TA34) e acrescentou posição à Amazon (AMZO34), cuja divulgação de resultados acontece no dia 2, de acordo com o InfoMoney.
A forte aposta do banco na Amazon (AMZO34), mesmo com o desempenho da companhia de e-commerce estando abaixo das Magnificent Seven (as 7 maiores empresas do S&P 500) no ano, foi a principal alteração da cobertura.
Uma das causas, apontadas pelo veículo, para que o avanço da Amazon (AMZO34) seja mais discreto que o das outras empresas incluídas no índice, seria a expectativa de receitas e perspectivas das plataformas de serviços AWS (Amazon Web Services) mais fracas que o esperado.
Contudo, para o Itaú BBA, a receita não se justifica e já estaria precificada no papel. Apesar disso, a análise do banco sugere que a exposição da companhia terá um aumento, com apostas em riscos positivos para os resultados nos próximos semestres.
Outras perspectivas do Itaú BBA
O BBA considerou que as altas convicções sobre os resultados da Meta (M1TA34) se enfraqueceram em dezembro, mesmo diante de fundamentos tidos como positivos. Até o momento, as ações da companhia tem se desempenhado bem, com alta de 13,5% no ano, segundo o jornal. A instituição reforçou que seguem comprados os resultados da empresa de Mark Zuckerberg, mas consideram a redução da posição em parte.
Já o AMD (A1MD34) não é parte da cobertura formal do banco, entretanto, os analistas consideram que os papéis têm se desempenhado de forma excelente este ano, com alta de mais de 28%. Para a instituição, qualquer fraqueza após resultados seria um bom momento para compra, porque há confiança na estratégia para Inteligência Artificial (IA) que a empresa tem apresentado.
Enquanto isso, as outras empresas de tecnologia seguem com a mesma posição por parte do Itaú BBA. Para a Microsoft (MSFT34) o BBA permanece comprado (com convicção média), em Google (convicção baixa e venda logo após o balanço) e vendido em Apple (convicção alta).