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Petrobras (PETR4) considera cooperação internacional para novas explorações

Esse passo representa o primeiro "Deep Dive" (mergulho profundo) realizado pela estatal para detalhar o Plano Estratégico 2024-28 a novos investidores internacionais.

Durante apresentação para investidores estrangeiros em Nova York, nos EUA, nesta terça-feira (30), a Petrobras (PETR4) informou que considera a possibilidade de participação de empresas internacionais na exploração de novas fronteiras, entre elas a Margem Equatorial, na região Norte do Brasil

A Petrobras não forneceu mais detalhes no decorrer do evento nos EUA, porém, destacou a região citada como a principal a ser explorada nos próximos anos, de acordo com o Estadão. Esse passo representa o primeiro “Deep Dive” (mergulho profundo) realizado pela estatal para detalhar o Plano Estratégico 2024-28 a novos investidores internacionais.

O evento teve a presença do presidente da estatal, Jean Paul Prates, e quase toda a diretoria. O encerramento do evento acontece na quarta-feira, 31. A petroleira também reforçou aos investidores que, além da Margem Equatorial, pretende fazer mais 6 poços na Colômbia até 2028.

Petrobras (PETR4): valor da empresa bate recorde de R$ 536,1 bi

O cenário favorável tem servido de impulso para a Petrobras (PETR4). A petroleira alcançou um novo valor de mercado de R$ 527,9 bilhões, na quinta-feira (25), um marco recorde na sua história. No dia seguinte, sexta-feira (26), esse número foi renovado e a capitalização atingiu R$ 536,1 bilhões.

Segundo o Valor Data, a ação preferencial da Petrobras (PETR4) subiu 95,1%, no período de 12 meses. Dentre todas as companhias listadas em Bolsa, a Petrobras (PETR4) é a que tem maior valor de mercado do Ibovespa (principal indicador acionário da bolsa brasileira). 

Seguindo o ranking, a próxima empresa mais valiosa é a Vale (VALE3), com R$ 315,4 bilhões, de acordo com o valor. Os papéis PN da Petrobras (PETR4) fecharam o pregão na sexta-feira (26), dia seguinte ao anúncio, cotadas a R$ 39,96. Somente em janeiro a alta acumulada foi de 7,30%. Um ano atrás, no mesmo período, as ações custavam R$ 20,48.