A Volkswagen (VOWG) comunicou na quinta-feira (1) que planeja incrementar seus investimentos no Brasil em R$ 9 bilhões até 2028. Anteriormente, o ciclo de investimentos em vigor, que teve início em 2022 e estava programado para encerrar em 2026, era de R$ 7 bilhões. Com esse anúncio, a montadora alemã pretende destinar um total de R$ 16 bilhões em investimentos para o país nos próximos cinco anos.
O aporte de R$ 9 bilhões da Volkswagen no Brasil abrangerá, principalmente, a produção de carros híbridos. A montadora está empenhada em diminuir as emissões não apenas de seus veículos, mas também das suas instalações fabris, almejando atingir a neutralidade de carbono até o ano de 2050.
A montadora alemã anunciou que lançará 16 modelos até 2028, com o comunicado sendo feito na sexta-feira (2) na fábrica de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. O evento contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A produção de veículos elétricos no Brasil está prevista para o final da década, pois depende de uma cadeia de fornecedores que ainda não está preparada para atender à demanda, afirmou o presidente da Volkswagen no Brasil, Ciro Possobom, durante um evento com jornalistas. Durante esse período, a marca planeja importar carros elétricos.
“Estamos trazendo processos mais eficientes, com uso de inteligência artificial para inspeção, impressão 3D no processo produtivo e uso de realidade virtual”, disse Possobom.
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A saída pretendida pela Volkswagen (VOW3) para o ano passado era entre 9 milhões e 9,5 milhões.
Nesse período, o consumo de veículos elétricos a bateria cresceu 35% chegando a 770 mil. Isso compreende 8,3% de todas as vendas no comparativo ao ano de 2022, que ficou em 6,9%, segundo informações da empresa.
Na China, ao contrário do cenário vivido em outros territórios, o desempenho foi fraco e atingiu apenas 3,2 milhões, um aumento de 1,6% na procura. O país é considerado o maior mercado automobilístico do mundo e a Volkswagen (VOW3) já foi líder de comercialização, mas perdeu espaço para outros fabricantes de carros elétricos como BYD e Tesla.
