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FII do Banco do Brasil volta a ter inadimplência

A ausência de pagamento se refere ao imóvel, localizado no Rio de Janeiro, onde o fundo mantinha o centro administrativo da instituição financeira.

O FII (fundo imobiliário) BB Progressivo (BBFI11) voltou a apontar inadimplência por parte do Banco do Brasil (BBAS3), seu locatário. A ausência de pagamento se refere ao imóvel, localizado no Rio de Janeiro, onde o fundo mantinha o centro administrativo da instituição financeira. 

De acordo com o InfoMoney, a falta de pagamento pode causar um impacto negativo quanto à distribuição de rendimentos do fundo imobiliário. O relatório do BTG Pactual, administradora da carteira, aponta que o valor seria de R4 28,24 por cota.

A divulgação do fato relevante aconteceu, enquanto o fundo imobiliário tenta se desfazer de dois prédios da carteira que se tornaram algo do imbróglio. O edifício no Rio de Janeiro, CARJ, está desocupado e a SEDE, que fica em Brasília, atualmente tem vacância de 74% (o termo é usado no ramo para indicar a desocupação do imóvel).

Propostas ao fundo imobiliário

De todo mundo, no momento correr para aprovação na assembleia de cotistas a venda de ambos os imóveis, além disso, também está sendo discutida a proposta de acordo feita pelo Banco da Brasil (BBAS3), relativo à desocupação desses imóveis. 

Segundo o veículo, a assembleia do BB Progressivo (BBFI11) quer que os cotistas aprovem a proposta do empresário Paulo Octavio no valor de R$ 85 milhões para a venda do CARJ. No entanto, o CARJ propõe o preço de R$ 65 milhões e tem  2 interessados, a Sod Capital e a Cury Construtora.

No mais, outra pauta da assembleia de cotistas do fundo imobiliário é o acordo de R$ 50 milhões proposto pelo BB com o objetivo de por fim a uma proposta que já está na justiça. O prazo para que os cotistas se manifestem é até o dia 5 de fevereiro, pois a proposta precisa de 25% de voto dos membros para ser aprovada O fundo tem cerca de 7,5 mil cotistas, de acordo com o site.