A estimativa animadora feita pela Goldman Sachs para os dividendos Petrobras (PETR4), unida a notícias externas, puxaram a valorização dos papéis da companhia nesta quinta-feira (01). Por volta das 16h30 (horário de Brasília) as ações preferenciais (PN; PETR4) da estatal estavam em alta de 2,05%, a R$ 41,27. Enquanto isso, os papéis ordinários (ON; PETR3), subiam a 1,73%, cotados a R$ 42,80
A Goldman Sachs compartilhou sua análise e perspectiva de um anúncio, por parte da Petrobras (PETR4), de até US$ 7 bilhões em dividendos em março deste ano. Isso ocorreu após a estatal divulgar seus resultados do quarto trimestre de 2024, durante um evento conduzido no decorrer da semana, em Nova York.
Todavia, de acordo com o Valor Econômico, o banco também reconheceu que há chance do valor ser menor do que se espera, dependendo de quão conservadora será a administração na gestão de caixa da petroleira.
Influência para a Petrobras (PETR4)
O petróleo é um ativo importante, cujos preços impactam diretamente a Petrobras (PETR4). Atualmente, o mercado se preocupa com a oferta no Oriente Médio, devido à intensificação da ação militar no Mar Vermelho, segundo o Valor.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o Petróleo Brent, que é a referência mundial, para abril, caia 2,05%, ao preço de US$ 78,93. Já o petróleo WTI, usado pelos norte-americanos como referência, para março, também operava em queda a 2,66% para US$ 74,22.
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A Petrobras (PETR4) tem recomendação de compra pela Goldman Sachs, com preço-alvo de US$ 18,30 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse).
Petrobras recebe compensação bilionária da Sépia e Atapu
A Petrobras (PETR4) divulgou, na quarta-feira (31), o recebimento do montante no valor de R$ 1,819 bilhão do bloco Sépia e Atapu. A quantia se refere ao complemento da compensação firme (earnout) do exercício de 2023.
De acordo com o InfoMoney, a compensação recebida pela Petrobras (PETR4) já integra o valor do “gross-up” dos impostos incidentes relativos às participações de empresas no bloco. Em Sépia, essas participações eram de 28% da TotalEnergies EP Brasil Ltda, 21% da PETRONAS Petróleo Brasil Ltda e outros 21% da QatarEnergy Brasil Ltda. Enquanto que Atapu essas porcentagem são 25% da Shell Brasil Petróleo Ltdae e 22,5% da TotalEnergies EP Brasil Ltda.
As compensações que a Petrobras (PETR4) receberá dos blocos serão devidos entre 2022 e 2032. A negociação leva em conta o preço do petróleo tipo Brent, portanto, no ano subsequente ao que ele atingir média anual superior a US$ 40 por barril, tendo um limite de US$ 70 por barril, os valores poderão ser exigidos a partir do último dia útil do mês de janeiro.
