Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto ficaram estáveis, nesta segunda-feira (5). Na sexta (2), os títulos recuaram.
O Tesouro Direto substituiu os prefixados com vencimento em 2026 e 2029 por papéis que vencem em 2027 e 2031. Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2027 oferecia rentabilidade anual de 9,96%, com investimento mínimo de R$ 33,40. O Tesouro Prefixado 2031, por sua vez, entregava retorno de 10,69%.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou resultado de estabilidade nesta segunda. O título registrou retorno de 5,59% , o mesmo reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, caiu, gerando rentabilidade de 5,72%, ante 5,71% reportado na segunda.
Fatores internos e externos influenciam Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os mercados locais e dos EUA, repercutem o índice de gerentes de compras (PMI) de serviços nos EUA registrou um avanço de 51,4 em dezembro para 52,5 em janeiro, conforme anunciado pela S&P Global nesta segunda-feira (5).
Embora permaneça acima da linha média de 50,0, indicando expansão da atividade, o índice ficou abaixo dos 52,9 anunciados na prévia. Apesar disso, a leitura do mês atingiu o valor mais alto desde junho de 2023.
Assim, o PMI composto, que combina dados de serviços e indústria, registrou um avanço de 50,9 para 52,0.
O cenário geopolítico também interfere no Tesouro Direto. O conflito no Oriente Médio continua sua escalada. Os EUA destruíram ou danificaram 84 dos 85 alvos em uma série de ataques aéreos na sexta-feira (2) na Síria e no Iraque, segundo duas autoridades de defesa dos EUA, sem indicações atuais de baixas iranianas.
Todos os 85 alvos, exceto um, foram “destruídos ou funcionalmente danificados”, disseram as autoridades, citando uma avaliação preliminar dos danos no campo de batalha.