Após diálogos com a gestão da Vale (VALE3), analistas do BTG Pactual (BPAC11) destacaram em relatório que a administração da empresa expressou confiança em relação às metas de produção e custos para 2024. Além disso, enfatizaram o compromisso da companhia em reconquistar a confiança dos investidores.
O BTG Pactual destaca que a administração da Vale deveria adotar uma postura mais cautelosa no planejamento dos dividendos para o primeiro semestre de 2024, sugerindo que os dividendos extraordinários sejam reservados preferencialmente para o segundo semestre deste ano.
“Em suma, mantemos a nossa opinião de que as ações permanecem com grandes descontos, e dissociado dos fundamentos. Vemos ações sendo negociadas abaixo de 4 vezes o Ebitda de 2024, e ainda acreditamos que um rendimento de dividendos de aproximadamente 10% seja alcançável no ano”, ressaltam os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner.
Quanto à oferta de minério de ferro, o BTG destaca que a Vale não prevê grandes adições de capacidade que possam impactar significativamente os mercados em 2024. Em relação à demanda, o banco observa que a produção de aço bruto na China deve se manter estável, porém os níveis de estabilidade em toda a cadeia siderúrgica continuarão sob pressão.
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Vale (VALE3): decisão sobre novo presidente segue em aberto
A indefinição sobre o próximo presidente da Vale (VALE3) continua, sem um desfecho após a reunião do conselho de administração da empresa na última sexta-feira (02), de acordo com o jornal Valor Econômico. A expectativa é de que o conselho se reúna novamente nos próximos dias. Eduardo Bartolomeu, o atual presidente da mineradora, ainda é considerado como possível candidato para ser reconduzido ao cargo, mas uma fonte citada na reportagem afirma que há incertezas significativas.
Conforme as informações do Valor, o conselho de administração da Vale (VALE3), composto por 13 membros, não chegou a um consenso sobre a sucessão, indicando divergências de opiniões dentro do colegiado. Uma recomendação foi feita para iniciar um processo competitivo na escolha do novo CEO, com uma empresa especializada em recrutamento indicando três candidatos, incluindo Eduardo Bartolomeu.
Além de Bartolomeu, Luís Henrique Guimarães, membro do conselho da Vale (VALE3)e executivo próximo a Rubens Ometto, dono da Cosan (CSAN3), é considerado outro possível candidato. O terceiro nome seria uma incógnita, abrindo a possibilidade de um candidato externo à empresa.
Contudo, não há consenso em relação a essa abordagem competitiva, pois parte do colegiado estaria inclinada a propor a recondução direta de Bartolomeu, com sugestões para melhorias em sua gestão, como a necessidade de fortalecer a relação institucional com o governo federal.
