O Banco Master concluiu a compra do controle do banco digital Will Bank, marcando sua segunda transação em um intervalo de pouco mais de duas semanas, de acordo com informações do Pipeline, plataforma de negócios do Valor.
Com essa aquisição, o Will Bank coloca o Master em um novo patamar no setor varejista, adicionando mais de seis milhões de clientes à sua base – isso eleva o número total de clientes do Master no varejo brasileiro para mais de 10,5 milhões. Esse total inclui uma variedade de produtos bancários e financeiros, como cartões de crédito e seguros.
Embora o Will Bank estivesse em busca de uma rodada de capital para sua nova fase de crescimento e busca pela rentabilidade, a negociação acabou se transformando em uma venda de controle devido à proposta da fintech e à dificuldade de atrair fundos de venture capital com o “valuation” desejado.
Compra possibilita ecossistema auto suficiente
O presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, apresentou expectativas otimistas para a parceria. “O grupo Master passa a ter um ecossistema digital completo, com capilaridade na distribuição de produtos financeiros […] Vamos oferecer produtos de crédito para nossos clientes do Credcesta e produtos de seguro e outros para os atuais clientes do will. Existe grande possibilidade de sinergia, além de um novo plano de expansão que vamos implementar no banco digital”, disse.
Segundo o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, o negócio já incorpora sinergias e oportunidades de cross-selling para o novo controlador. Ele ressalta que o grupo Master agora possui um ecossistema digital abrangente, com uma ampla distribuição de produtos financeiros.
Banco Master expande com mais aquisições
Recentemente, o Banco Master também concluiu outra aquisição neste mês, adquirindo o banco Voiter. Nessa transação, o foco de atuação é no segmento atacadista.
O Banco Master
A fintech, fundada em 2017 com foco nos desbancarizados e nas classes C e D, além de expandir sua presença no Nordeste, tinha como acionista minoritário o fundo de “private equity” (participação em empresas fechadas) da XP, que permanecerá na posição. Chu Kong, executivo responsável pelo segmento do Banco Master, continuará como membro do conselho. Enquanto isso, a Atmos e seus fundadores estão deixando a fintech.