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Café com BPM: Futuros de NY têm alta após inflação dentro do esperado

O PCE nos EUA avançou 0,4% em janeiro. A variação anual, excluindo alimentos e energia, do indicador ficou em 2,8%, ante os 2,9% no final de 2023.

Ibovespa recua pressionado por Vale; dólar sobe
Foto: Divulgação

Os contratos futuros dos EUA registraram alta nesta sexta-feria (1º), mantendo os ganhos do último pregão. A acrescente vem após a divulgação de dados de inflação PCE (Índice de Preços de Gastos com Consumo) que reforçaram a ideia de um possível corte no meio de 2023 pelo Fed (Federal Reserve, banco central do país). 

O PCE nos EUA avançou 0,4% em janeiro. A variação anual, excluindo alimentos e energia, do indicador ficou em 2,8%, ante os 2,9% no final de 2023.

Os principais índices de Nova York encerram outro mês em ritmo positivo, ao passo que a recuperação sentiu os efeitos do bom humor de investidores em relação à IA (inteligência artificial) e os possíveis corte nas taxas ficaram mais palpáveis.

O Nasdaq registrou ganho de 6,1%, sendo o seu melhor desempenho em fevereiro. Também no positivo, o S&P 500 cresceu 5,2%, à medida que o Dow avançou 2,2%, sendo sua primeira sequência de vitória consecutiva.

Cotação dos índices futuros dos EUA

Dow Jones Futuro: -0,03%

S&P 500 Futuro: + 0,13%

Nasdaq Futuro: +0,32%

Bolsas asiáticas

Na Ásia, maior parte das bolsas fecharam em alta, com recordes em Tóquio e Sydney, já a China avança sob as expectativas de mais medidas que estímulo após resultados da atividade manufatureira. 

O índice japonês Nikkei liderou os ganhos, avançando 1,90% em Tóquio, a 39.910,82 pontos. Esse foi o novo pico histórico, com auxílio de papéis de setores financeiro e eletrônico.

Já os mercados da China continental estenderam a crescente do pregão anterior. Conforme foi antecipado pelo “InfoMoney”, o resultado vem em meio a dados divergentes da manufatura. Enquanto investidores digeriam as informações, optaram por acreditar que os líderes do país irão apresentar iniciativas de estímulos em reuniões que começam na próxima semana.

Shanghai SE (China), +0,39%

Nikkei (Japão): +1,90%

Hang Seng Index (Hong Kong): +0,47%

Kospi (Coreia do Sul): -0,37%

ASX 200 (Austrália): +0,61%

Bolsas europeias

Na Europa, os papéis operam em alta, com os olhos voltados para indicadores inflacionários na zona do euro. Às 7h, foi divulgado que o índice de preços ao consumidor registrou alta de 2,6%, superando a previsão de economistas ouvidos pela Reuters, que aguardavam crescimento de 2,5% na base anual. 

O BCE (Banco Central Europeu) desenha um caminho para futuros cortes nas taxas, com o crescimento econômico se mantendo estagnado na maior parte do bloco. 

FTSE 100 (Reino Unido): +0,76%

DAX (Alemanha): +0,63%

CAC 40 (França): +0,18%

FTSE MIB (Itália): +0,98%

STOXX 600: +0,50%

Ibovespa: pregão anterior

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quinta-feira (29) com queda de 0,87%, aos 129.020,02 pontos. O dólar comercial subiu 0,06%, a R$ 4,97.

Pelo segundo pregão consecutivo, os resultados não foram positivos para o Ibovespa. Ao longo do dia o índice renovou a mínima algumas vezes, chegando a cair 1,14%, aos 128.670,83 pontos, por volta das 16h40 (horário de Brasília). No Brasil, o mercado não teve grandes movimentos para impulsonar a Bolsa, enquanto isso, nos EUAos dados da inflação de janeiro influenciaram a balança.

Radar corporativo

O conglomerado imobiliário que reúne a Urba, MRV, Resia e Luggo, a MRV&CO (MRVE3), registou um prejuízo consolidado de R$ 104,9 milhões no quarto trimestre de 2023. O valor corresponde a uma perda de 68% em relação ao mesmo período em 2022.

Por outro lado, a Copel (CPLE6) reportou lucro líquido de R$ 942,8 milhões no quatro tirmestre do ano passado, um avanço de 51,2% na coparação anula.

Agenda do dia

Esta semana encerra com a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, às 9h, e dados de atividade industrial de fevereiro nos EUA, às 11h45. 

Na base anual, o consenso da LSEG espera uma alta de 2,2% no PIB nacional do 4º trimestre, já em relação aos três meses anteriores, a projeção é para crescimento de 0,1%. Ainda durante a manhã, às 10h, saí o PMI da indústria de fevereiro, enquanto às 11h.

O presidente do BC (Banco Central) do Brasil, Roberto Campos Neto, se reúne com o ministro da Fazenda, Fernanda Haddad, em São Paulo, numa reunião fechada para a imprensa, às 11h.

Nos EUA, além do PMI de indústria, é divulgado dados sobre gastos com construção, ISM de indústria e números sobre a confiança do consumidor, às 12h.

Já na zona do euro, o destaque está a inflação de fevereiro e a taxa de desemprego de janeiro, que saíram agora pela manhã.