Uma pesquisa, divulgada nesta terça-feira (5) pelo S&P Global, aponta que o PMI (índice de gerentes de compras) do setor de serviços brasileiro foi de 53,1 em janeiro para 54,6 em fevereiro, a maior taxa de expansão em 19 meses.
Conforme o documento, o crescimento do PMI se deu por conta de tendências positivas de demanda, aumento no volume de novos pedidos e marketing agressivo. Todas as categorias registraram altos níveis, exceto Imóveis e Serviços Comerciais.
Sendo impulsionado pelo número crescente de novos negócio, o setor de Serviços ao Consumidor liderou o ranking.
As vendas também expandiram, com o ritmo mais acelerado desde outubro de 2022. Segundo o “InfoMoney”, os principais participantes destacaram o “fortalecimento da demanda por serviços, publicidade eficaz e eventos de vendas bem-sucedidos”.
O bom resultado levou o PMI consolidado ao seu crescimento mais acentuado em 19 meses. O indicador ficou em 55,1 em fevereiro.
PMI dos EUA recua em serviços, mas índice composto avança
A divulgação de dados econômicos segue no radar do mercado. O PMI dos EUA (índice de gerentes de compras em inglês), focado na área de serviços, recuou entre janeiro e fevereiro, de 52,5 a 52,3 pontos. A leitura foi divulgada pela S&P Global, nesta terça-feira (5).
Mesmo diante da queda, o PMI dos EUA foi além do esperado pelos analistas consultados pelo The Wall Street Journal. A equipe estimava uma pontuação em 51,3. De acordo com o Valor Econômico, o PMI Composto do país, que une setores de serviços e indústria, cresceu e chegou a 52,5 pontos, frente aos 52,0 pontos anteriores.
Nesse cenário, os indicadores ainda apontam para uma expansão da atividade economica dos EUA. Para o economista-chefe de negócios da S&P Global Market Intelligence, Chris Williamson, os setores de produção de bens e serviços nos EUA vivem o maior ritmo de crescimento desde junho de 2023.
Isso aponta para mais um trimestre de crescimento sólido do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano, segundo ele.