Aumento de valores

FII: Hectare CE (HCTR11) distribui dividendos em março; veja valor

Desde agosto de 2023, quando houve distribuição de R$ 0,50 por cota, o valor atual se tornou o maior rendimento da carteira.

Foto: Pexels
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O FII (Fundo de Investimentos Imobiliários) Hectare CE (HCTR11) anunciou o maior valor na distribuição de dividendos do fundo, dentro do intervalo dos últimos sete meses. Após isto, a carteira está em alta na sessão desta sexta-feira (8).

O FII HCTR11, por volta das 16h (horário de Brasília), subia 2,85%, negociado a R$ 31,36. No mês de março, a pretensão do fundo é pagar R$ 0,38 por cota, o preço é equivalente a 1,25% de dividend yield – a taxa de retorno com dividendos – de acordo com o InfoMoney. 

Quem tem direito a esse recurso são os cotistas posicionados no papel, no final do pregão anterior, quinta-feira (7). 

Desde agosto de 2023, quando houve distribuição de R$ 0,50 por cota, o valor atual se tornou o maior rendimento da carteira. No decorrer dos últimos meses, o valor esteve no patamar dos R$ 0,34 por cota, já tendo caído, antes, a R$ 0,17 por cota. 

Influências sobre o FII HCTR11

Um dos fatores que ainda impactam o FII da Hectare CE, considerado um fundo de “papel” por investir em títulos de renda fixa, é a inadimplência em série de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), que ocorreu no ano passado, segundo o portal de notícias.

No momento, a gestão do fundo negocia com os devedores, as condições para regularizar os pagamentos, visto que, nos últimos períodos, a distribuição de rendimentos e a atratividade do fundo teve redução.

Mesmo estipulando um preço maior a ser distribuído em março, o valor  pago pelo FII HCTR11 ainda é menor que as operações realizadas antes da inadimplência dos CRIs.

FII do Banco do Brasil volta a ter inadimplência

O FII (fundo imobiliário) BB Progressivo (BBFI11) voltou a apontar inadimplência por parte do Banco do Brasil (BBAS3), seu locatário. A ausência de pagamento se refere ao imóvel, localizado no Rio de Janeiro, onde o fundo mantinha o centro administrativo da instituição financeira. 

De acordo com o InfoMoney, a falta de pagamento pode causar um impacto negativo quanto à distribuição de rendimentos do fundo imobiliário. O relatório do BTG Pactual, administradora da carteira, aponta que o valor seria de R4 28,24 por cota.

A divulgação do fato relevante aconteceu, enquanto o fundo imobiliário tenta se desfazer de dois prédios da carteira que se tornaram algo do imbróglio. O edifício no Rio de Janeiro, CARJ, está desocupado e a SEDE, que fica em Brasília, atualmente tem vacância de 74% (o termo é usado no ramo para indicar a desocupação do imóvel).