O fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil (BBAS3), Previ, fechou o ano passado com superávit acumulado no valor de R$ 14,5 bilhões, no dito Plano 1. Foi o melhor resultado dos últimos 10 anos, segundo João Fukunaga, presidente da Previ.
O Plano 1, considerado o maior do Banco do Brasil, conforme informações da Previ, atingiu rentabilidade de 13,5% ao ano. Enquanto isso, de acordo com a Suno Notícias, a meta atuarial foi de 8,6% (INPC + 4,75%).
Os fatores que mais levaram o desempenho a bons resultados foram a renda fixa e a renda variável. Visto que, a Previ, no Plano 1, investe R$ 237,6 bilhões, sendo 58,3% desse valor em renda fixa, seguido de 32,6% em renda variável, cerca de R$ 77,4 bilhões.
Na mesma linha, o segmento de investimento no exterior, mesmo com menor peso, pois corresponde a 0,5% da alocação (R$ 1,2 bilhão), também rendeu mais, com 24,3%.
Segundo o fundo do Banco do Brasil, isso se deve ao ano de recuperação, mesmo que em cenário adverso de aumento de juros no exterior.
Banco do Brasil: outros dados de segmentos do Previ
Da mesma forma que as áreas anteriores, o setor imobiliários, cerca de 5,5% da alocação – R$ 13 bilhões – também apresentou boa rentabilidade, em 14,8%. Os financiamentos completam as alocações com 2,9%, em R$ 6,8 bilhões, em seguida vem os investimentos estruturados com 0,3%, a R$ 0,6 bilhão.
No superávit citado anteriormente, foi considerado o resultado acumulado do período de 2022 (R$ 4,7 bilhões), em um comparativo. Além disso, outros R$ 28,09 bilhões saíram da rentabilidade líquida de investimentos, e R$ 3,3 bilhões em contribuições.
Entre outros números do fundo previdenciário do Banco do Brasil, houve os descontos de R$ 16,1 bilhões para os pagamentos de benefícios em 2023, bem como R$ 2,3 bilhões em provisões matemáticas e outros R$ 3,19 bilhões relativos a outros gastos, a exemplo das contingências, segundo a Suno.