Investimentos

Governo anuncia plano de R$ 10,6 bilhões para Porto de Santos

Ao todo são 12 iniciativas que contam com recursos federal, do Estado de São Paulo e privados

Ministro dos Portos e Aeroportos / Agência Brasil
Ministro dos Portos e Aeroportos / Agência Brasil

O governo federal divulgou, nesta segunda-feira (11), um plano de investimento para o Porto de Santos no valor de R$ 10,64 bilhões, destinado ao período de 2024 a 2028.

Os recursos serão provenientes de fontes federais, do governo do estado de São Paulo e do setor privado. Cerca de metade desse montante, aproximadamente R$ 5,8 bilhões, será direcionada para a construção do túnel subaquático que conectará os municípios de Santos e Guarujá.

O Ministério de Portos e Aeroportos em conjunto com a Autoridade Portuária de Santos (APS) elaborou um plano que identifica 12 projetos estratégicos para a região portuária.

Do montante total estimado, R$ 6 bilhões serão investidos pelo governo federal, R$ 3,6 bilhões virão do governo do estado de São Paulo, e R$ 1 bilhão será proveniente do setor privado.

O ministro de Portos, Silvio Costa Filho, declara que o plano de investimentos para Santos representa o maior volume já planejado até então. Ele ressalta que no último ciclo (2019 a 2023), o governo federal destinou apenas R$ 71,78 milhões para o Porto de Santos, o que demonstra uma mudança de prioridades por parte do atual governo.

Vale notar, no entanto, que o primeiro ano do governo Lula foi criticado pelo setor portuário devido à falta de iniciativas na região.

Governo Lula empurra mudança na meta fiscal para 2º semestre

governo Lula (PT) tem pretensão de usar os ganhos registrados com a arrecadação no início deste ano, para empurrar a discussão de possível mudança na meta fiscal para o segundo período de 2024, de acordo com a Folha de S. Paulo.

Com essa estratégia, o governo Lula deseja garantir um ambiente mais propício à decisão do BC (Banco Central) para continuidade de cortes na Selic (taxa básica de juros), que hoje está em 11,25% ao ano.

O ideal, para a equipe econômica, seria ter, ao menos, três reduções adicionais de 0,5 ponto percentual (p.p.) cada uma. Isto durante as reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) que ocorrem em março, maio e junho.