A TIM Brasil (TIMS3) divulgou uma nova nota, nesta segunda-feira (11), adicionando detalhes ao seu plano industrial para o período de 2024-2026. O plano confirma as projeções anunciadas na última quinta-feira (7) e prevê um aumento da dívida líquida em 2024.
De acordo com o comunicado, a TIM projeta uma expansão na “dívida líquida pro forma” de suas operações para 7,5 bilhões de euros em 2024, em comparação com os 6,1 bilhões de euros registrados em 2023. Isso se deve à redução de ativos e à desalavancagem da Netco.
A empresa também ratificou as projeções delineadas no plano industrial até 2026 e incluiu previsões para o fluxo de caixa líquido.
Conforme anunciado pela companhia, é previsto que o fluxo de caixa líquido seja praticamente nulo em 2025 e atinja 500 milhões de euros em 2026.
Excluindo itens extraordinários e considerando a normalização de fatores que afetam a dívida, o fluxo de caixa líquido pode alcançar 400 milhões de euros em 2025 e 800 milhões de euros em 2026.
TIM anuncia metas e projeta até R$ 12,2 bi a acionistas
A operadora anunciou, nesta quinta-feira (7), uma atualização de suas metas financeiras de curto prazo para o ano de 2024, bem como de médio prazo, voltadas para 2026. As atualizações foram feitas com base no atual ambiente macroeconômico e de negócios do Brasil.
“Para a sua principal linha de negócios, a telefonia móvel, projeta uma melhoria contínua e sustentável do mercado”, destaca a TIM, sustentada por uma dinâmica de mercado mais racional, essencialidade dos serviços, maior demanda e acessibilidade de preços.
A empresa estima que a remuneração aos acionistas deve variar entre R$ 11,8 bilhões e R$ 12,2 bilhões, acumuladamente, durante o período entre 2024 e 2026. A média de R$ 4 bilhões por ano, no máximo, é superior aos R$ 2,9 bilhões pagos em 2023.
Investimentos da TIM
Nesse sentido, a TIM prevê um aumento na receita de serviços entre 5% e 7% neste ano, em comparação com 2023. Para o período de 2023 a 2026, a empresa estima um crescimento na taxa anual composta entre 5% e 6%.
A empresa prevê um aumento no Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) entre 7% e 9% em 2024. Para o período de 2023 a 2026, o crescimento na taxa anual composta deve situar-se entre 6% e 8%.
Ainda planeja investimentos entre R$ 4,4 bilhões e R$ 4,6 bilhões para este ano. Esses números estão alinhados com as estimativas para o triênio até 2026, também variando entre R$ 4,4 bilhões e R$ 4,6 bilhões.
O fluxo de caixa operacional da Tim, ou seja, o Ebitda descontado dos pagamentos de arrendamentos menos investimentos, deve registrar um crescimento de dois dígitos em 2024, assim como na taxa anual composta entre 2023 e 2026.