Promotores na Virgínia, nos EUA, estão investigando se as plataformas de mídia social da Meta, empresa controladora do Facebook, facilitaram e lucraram com a venda ilegal de drogas, conforme relatado pelo Wall Street Journal neste sábado (16), com base em documentos e fontes ligadas ao assunto.
O relatório afirma que os promotores enviaram intimações no ano passado e estão conduzindo questionamentos como parte de uma investigação criminal realizada pelo grande júri.
Além disso, foram requisitados registros relacionados ao conteúdo de drogas ou à comercialização ilegal de drogas através das plataformas da Meta.
O jornal acrescenta que a Food and Drug Administration (FDA), responsável pelo controle de alimentos e medicamentos nos EUA, também está colaborando na investigação. A agência reguladora federal ressaltou que as investigações nem sempre resultam em acusações de irregularidades.
O Wall Street Journal mencionou uma declaração de um porta-voz da Meta em um comunicado, onde afirmou: “A venda de drogas ilícitas viola nossas políticas e estamos empenhados em identificar e remover esse conteúdo de nossos serviços”.
“A Meta coopera proativamente com as autoridades policiais para ajudar a combater a venda e distribuição de drogas ilícitas”, acrescentou.
O gabinete do procurador e uma porta-voz da FDA optaram por não comentar a publicação do jornal. A Meta, a FDA e o gabinete do procurador-geral da Virgínia não responderam aos pedidos de comentários da Reuters.
Meta, dona do Facebook, consegue manter uso de nome no Brasil
A Meta, proprietária do Facebook e do Instagram, obteve a suspensão de uma ordem judicial que a proibia de usar o nome Meta no Brasil.
Isso aconteceu após uma empresa brasileira chamada Meta Serviços em Informática alegar que já possuía os direitos sobre a marca.
No final de fevereiro, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ordenou à empresa de Mark Zuckerberg que cessasse o uso de seu nome no Brasil em até 30 dias.
Isso ocorreu depois que uma empresa brasileira de serviços de informática entrou com um processo, alegando posse dos direitos sobre o nome.
A situação resultou em mais de 100 processos nos quais a empresa brasileira foi citada erroneamente devido à duplicidade de nomes.
“Somos e sempre fomos Meta, marca que dá nome a nossa empresa há 34 anos. Nós detemos o registro e o direito de uso da marca no Brasil”, afirmou a empresa.