O Ibovespa, principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira, opera com ritmo de ganhos, mesmo que contidos, se aproximando da estabilidade. A pouca volatilidade do mercado desta “Super Quarta” se dá ao tom de cautela adotado pelos agentes das bolsas daqui e de lá fora.
Quase no zero a zero, por volta das 12h58 (horário de Brasília), desta quarta-feira (20), o índice avançava 0,07%, aos 127.620 pontos.
Em direção contrária ao Ibovespa, o dólar comercial apresentava significativas quedas, com recuo de 0,43%, cotado a R$ 5,00.
Ibovespa opera no zero a zero em sessão resiliente
Em sessão de resiliência do Ibovespa, além da definição das taxas de juros no Brasil e nos EUA, o mercado está particularmente interessado no tom adotado nos comunicados dos bancos centrais de cada país.
Diante de um cenário de atividade econômica resiliente, forte emprego e aumento da inflação, há indicações de que as taxas de juros podem permanecer elevadas por um período prolongado.
Ao BP Money, analistas afirmaram que o mercado financeiro já sabe o que esperar das decisões em relação aos juros. A grande atenção, portanto, está voltada para as justificativas dos posicionamentos.
EUA
As bolsas de Nova York abriram com movimentos discretos e logo passaram a exibir leve queda nesta quarta-feira (20).
A atenção do mercado não pode ser outra, se não a decisão do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Fed (Federal Reserve). A cautela do mercado se dá diante da expectativa de que o banco central dos Estados Unidos adote uma comunicação e projeções mais conservadora após dados de inflação, atividade e mercado de trabalho mais fortes que o esperado no começo de 2024.
O consenso entre os economistas em Nova York é que o Fed provavelmente manterá sua estratégia de três cortes, embora possa adiar o início do ajuste de queda para o segundo semestre, devido às incertezas em relação à trajetória da inflação.
Cotação dos índices dos EUA:
Dow Jones: +0,09%
S&P 500: +0,06%
Nasdaq: -0,05%