O preço-alvo da Braskem (BRKM5) saltou de R$ 22,50 para R$ 27, potencial de alta de 16,7% sobre o fechamento de terça-feira (19), após o banco Santander elevar as recomendações para as ações da empresa.
As ações estendem os ganhos da véspera, quando executivos da companhia destacaram que, além da Petrobras e da Adnoc, mais uma empresa estaria conduzindo uma auditoria prévia (due diligence), trazendo mais um comprador na disputa.
Além disso, há rumores de que a própria Adnoc, de Abu Dhabi, apresentará nesta quarta uma proposta por uma fatia da petroquímica.
O banco também acredita que a perda de força da CPI da Braskem no Congresso Nacional e o R$ 1 bilhão em provisões adicionais feitas no quarto trimestre reduzem ruídos envolvendo o desastre em Alagoas.
Petroquímica do Kuwait tem interesse na compra da Braskem (BRKM5)
A subsidiária da KPC (Kwait Petroleum Corporation), a PIC, pretende comprar a Braskem (BRKM5) e já iniciou uma auditoria prévia. As informações são do “Valor Econômico”.
O presidente da Petrobras (PETR3, PETRA), Jean Paul Prates, havia declarado em fevereiro que a empresa árabe levantou o assunto, mas não fez uma proposta concreta na época.
Ao ser questionado sobre a venda da organização, Prates informou que a auditoria prévia está sendo conduzida pela Petrobras, pela Adnoc (Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi) e por mais uma organização que não foi identificada. Fontes próximas à companhia confirmam que é a PIC.
A Braskem apontou que, “em linhas gerais”, a Petrobras — segunda maior acionista da organização — já finalizou sua auditoria, ao passo que a Adnoc avança no processo. A terceira empresa iniciou uma diligência prévia.