Os analistas do Itaú BBA, através de relatório, reiteraram a recomendação de compra aos papéis do BTG Pactual (BPAC11), com preço-alvo de R$ 43. No documento, os profissionais deram destaque aos “ganhos com wealth management”.
De acordo com o Suno Notícias, o BBA afirma que a gestão de recursos do BTG Pactual, com ênfase à gestão de fortunas, passou a ser um fator relevante nos números e no ecossistema do banco.
“Nossas conclusões reforçam a crença de que o crescimento do BTG depende menos de condições externas e mais de sua própria execução. Como o negócio de taxas se expande, espera-se que o ROE e os múltiplos justos implícitos aumentem em relação aos patamares atuais”, disseram os analistas.
Itaú BBA avalia participação do BTG Pactual (BPAC11) no mercado
Além disso, o BBA apontou que os investimentos do BTG Pactual em gestão de patrimônio tem tido crescimento acelerado, chegando ao nível de R$ 713 bilhões em capital sob custódia, no final do ano passado.
Segundo o portal de notícias, a estimativa indica que esse valor equivale a 11% da quota de mercado brasileiro. Em 2020 essa porcentagem girava em torno dos 5%.
“Atualmente, este segmento representa 14% das receitas diretas do banco e provavelmente contribui com cerca de 11% dos lucros, além de proporcionar benefícios de venda cruzada para outros áreas e alavancando uma forte franquia de varejo. O principal concorrente independente, XP, é ganhando participação de mercado em um ritmo mais lento, de 15,6% em comparação com 12,4% em 2022”, escreveu o Itaú BBA.
Dessa forma, a captação líquida do BTG Pactual tem sido mais agressiva, bem como sua retenção, que tem sido alta. A abordagem se mostrou positivo, considerando a participação de mercado e lucros, mesmo diante dos custos com negócios e construção de força de vendas interna, observou o BBA.