A Dívida Pública Federal encerrou fevereiro com alta de 2,25% em relação ao mês anterior, totalizando R$ 6,595 trilhões. Conforme divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Tesouro Nacional, a dívida de janeiro somou R$ 6,450 trilhões.
A Dívida Pública Federal fechou fevereiro dentro dos limites, que variam entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões no ano — o dado considera os números do PAF (Plano Anual de Financiamento).
A DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal Internacional) de fevereiro chegou a R$ 6,319 trilhões, correspondendo a uma alta de 2,22% em relação a janeiro. Já a Dívida Federal Externa totalizou R$ 2,310 bilhões, registrando um aumento de 0,04% na mesma base comparativa.
Além disso, as emissões de DPF atingiram R$ 126 bilhões, enquanto os resgates totalizaram R$ 35,79 bilhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 90,21 bilhões.
Desse total líquido, segundo o “Valor”, R$ 90,75 bilhões correspondem à emissão líquida da DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal Interna).
O prazo médio da DPF cresceu, ficando em 4,07 anos, em comparação aos 4,11 anos registrados no mês anterior.
Além disso, o percentual vincendo em 12 da Dívida Pública Federal reduziu para 18,98%, ante os 19,15% registrados em janeiro.
Participação de investidores não residentes na Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
A participação de investidores não residentes na DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal Interna) variou de 9,92% em janeiro para 9,80% em fevereiro. Sendo assim, a fatia foi de R$ 612,83 bilhões para R$ 61,03 bilhões.
As organizações de previdência ficaram com uma participação de 23,36% (23,64% em janeiro), enquanto os fundos de investimento fecharam o mês com 23,30% (23,50%). Já as instituições financeiras concluíram o mês com 28,82% (28,11%) de participação, ao passo que o governo respondeu por 3,82% (3,81%).
Por fim, as seguradoras responderam por 4,32% em fevereiro e 4,42% em janeiro, no DPMFi.