A Xiaomi está iniciando a venda de seus primeiros veículos elétricos. O cofundador da empresa, Lei Jun, apresentou a estratégia em Pequim na quinta-feira (28). Com isso, o modelo mais básico, o SU7, dos carros elétricos, vai custar US$ 29.900.
A Xiaomi quer dar vazão às entregas até o final de abril de 2024 e está adicionando brindes, como uma geladeira embutida ao veículo, e fazendo promoções.
A venda dos carros é resultado de um planejamento de muitos anos e um orçamento de cerca de US$ 10 bilhões. A empresa se colocou ao lado do Modelo 3, da Tesla (TSLA34), em muitas características e procura competir com o Porsche Taycan elétrico, de acordo com o discurso de Jun.
Mesmo sem os preços serem divulgados, as ações da organização avançaram com o anúncio da linha SU7.
Da mesma forma que a Apple (AAPL34), a Xiaomi observou uma oportunidade de expandir para veículos elétricos, à medida que os carros surgem com um maior uso de IA (inteligência artificial). Contudo, segundo o “InfoMoney”, a companhia norte-americana cancelou seu projeto em fevereiro, mas a empresa chinesa está dando continuidade.
Xiaomi pode lançar sistema próprio contra Android e IOS
A Xiaomi pode lançar em breve seu próprio sistema operacional. O sistema foi nomeado como MiOS, e pode ser o novo concorrente de Android e iOS. Até o momento, a empresa não se manifestou em relação ao rumor.
Segundo o portal, o sistema não será apenas compatível com smartphones, mas também com tablets, computadores, vestíveis e até mesmo carros elétricos.
Xiaomi reverte prejuízo e lucra US$ 598 milhões no 1T23
Em maio, a Xiaomi informou o seu resultado no primeiro trimestre de 2023. A gigante chinesa obteve um lucro líquido de 4,21 bilhões de yuans (US$ 598 milhões) no primeiro trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de 2,85 bilhões de yuans do mesmo período do ano anterior. As receitas da fabricante chinesa totalizaram 59,4 bilhões de yuans (US$ 8,43 bilhões) no período, apresentando uma queda de 18,9% em comparação com o primeiro trimestre de 2022. as informações são do Valor Econômico.
A empresa ressalta que os lucros de 3,5 bilhões de yuans obtidos com investimentos em companhias listadas durante os primeiros três meses do ano ajudaram a reduzir o impacto do cenário macroeconômico desafiador e da demanda fraca por eletrônicos, como celulares e aparelhos domésticos.