O relatório Jolts (Job Openings and Labor Turnover Survey) realizado nos EUA para medir o número de vagas de trabalho em aberto, revelou que, em fevereiro, houve alta no índice, chegando a 8,8 milhões. A divulgação ocorreu nesta terça-feira (2), por parte do Escritório de Estatísticas Trabalhistas do país.
No mês anterior, janeiro, o resultado do Jolts mostrou 8,7 milhões de vagas em aberto. Desta vez, o indicador mostrou-se alinhado às expectativas dos analistas. O mercado esperava cerca de 8,775 milhões de vagas em aberto.
Para o Goldman Sachs, a projeção era de queda do Jolts, com 8,5 milhões de vagas em aberto, em fevereiro. Tal ambiente refletiria a retração nas postagens de empregos on-line, de acordo com o Valor Investe.
Números do Jolts dos EUA
No hall do mercado dos números expressados, os setores de finanças e seguros ofereceram mais vagas em aberto, com 126 mil. Em seguida, vieram os governos estaduais e locais, com 91 mil. Sendo o setor de artes, entretenimento e recreação o terceiro, com 51 mil.
Os setores de informação e o governo federal, no entanto, foram os que mais reduziram as vagas de emprego, no mês referente, em -85 mil e -21 mil, respectivamente.
Já o número de contratações, bem como o total de demissões, no mercado de trabalho norte-americano, tiveram números próximos, em 5,8 milhões e 5,6 milhões, em sequência. Se comparado a janeiro, essas vertentes quase foram ignoradas.
Foram registradas cerca de 5,7 milhões de contratações, em janeiro, segundo a revisão de dados. Ademais, foram 5,4 milhões de desligamentos.
PMI industrial dos EUA se mantém no campo positivo, mas recua
O índice de gerentes de compras (PMI) da indústria nos EUA registrou uma leve queda, passando de 52,2 em fevereiro para 51,9 em março, de acordo com a pesquisa divulgada pela S&P Global nesta segunda-feira (1º).
Apesar da diminuição, este é o terceiro mês consecutivo em que o indicador permanece acima de 50,0, o que indica expansão da atividade, embora em um ritmo ligeiramente mais lento.
De acordo com a S&P, os indícios de melhorias nas condições econômicas e na demanda impulsionaram a produção industrial nos EUA em março. Houve também uma aceleração na taxa de criação de empregos, porém o crescimento de novas encomendas desacelerou.