A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) elevou de 8,4% para 8,8% a projeção para expansão da carteira de crédito em 2024. O resultado faz parte da Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas.
O incremento foi puxado pela expansão do crédito direcionado, que passou de 8,9% para 9,9%. O crédito livre também subiu, de 8,1% para 8,5%.
As projeções para a carteira de crédito de 2025 também melhoraram, saindo de 8,1% para 8,9%, com revisões para cima em recursos livres, de 8,9% ante 8,6%, e direcionados, de 8,9% ante 8%.
A expectativa para inadimplência na carteira de crédito em 2024 seguiram inalteradas em 4,5%, uma ligeira queda em relação ao nível atual do indicador – 4,6%, segundo o BC (Banco Central).
Para 2025, a projeção caiu para 4,2%, de 4,3% na pesquisa anterior.
Em relação às projeções de cortes da Selic, 50% dos respondendes afirmaram que não alteraram suas expectativas, enquanto 30% apostam em um ciclo mais lento, 5%, mais curto e 15%, ambos.
Sobre a atividade econômica, 55% dos participantes acreditam que a economia deve seguir surpreendendo positivamente, levando a um crescimento do PIB superior ao estimado pelo consenso atualmente (+1,85%).
PIB de 2023: ‘fazer o dever de casa traz resultados’, diz Febraban
O resultado do PIB (Produto Interno Bruto) revelou um sólido desempenho da economia brasileira no ano de 2023 e foi atrelada a uma série de medidas adotadas pelo Governo e pelo Congresso.
Para o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, isso evidencia que seguir rigorosamente as diretrizes estabelecidas sempre gera resultados favoráveis.
“O PIB de 2023 respondeu a uma série de ações do Governo e do Congresso, revelando que fazer o dever de casa sempre traz resultados positivos. O Brasil foi capaz de reduzir as incertezas que permeavam o cenário pessimista do início do ano passado, a partir do avanço da pauta econômica e da estabilidade política”, diz a nota da federação assinada por Sidney.
De acordo com a nota da Febraban, o país alcançou avanços significativos em diversas áreas, incluindo aprovações importantes no âmbito fiscal e tributário, bem como progressos em questões microeconômicas, como o estabelecimento de um novo marco de garantias.
Além disso, o Banco Central iniciou a flexibilização da política monetária e a redução da taxa Selic.