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Itaúsa (ITSA4): Safra revisa preço-alvo para cima; veja valor

Dentre os pontos positivos, os especialistas do Safra chamaram atenção para a conclusão do desinvestimento do Itaúsa (ITSA4) na XP.

Foto: Divulgação
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Analistas do Safra avaliam que o Itaúsa (ITSA4) deve ser beneficiado com o “efeito Selic” (taxa básica de juros) e sua desalavancagem. Diante disso, os estrategistas elevaram o preço-alvo dos papéis de R$ 11,00 para R$ 12,50.

Por volta das 14h17 (horário de Brasília), as ações do Itaúsa (ITSA4) estavam operando com leve alta de 0,59%, a R$ 10,16.

Dentre os pontos positivos destacados pelo Safra, os especialistas chamaram atenção para a conclusão do desinvestimento da instituição na XP. O Itaúsa usou os recursos para pagar antecipadamente dívidas decorrentes do ciclo de investimentos mais recente.

O processo de desalavancagem do Itaúsa fez com que a sua proporção da alavancagem (dívida líquida/valor patrimonial líquido) passasse de 3,7% para 0,5%.

Com isso, o Safra entre de que “uma vez que a gestão prevê condições de mercado desfavoráveis para novos investimentos, que pressionam por uma taxa interna de retorno (TIR) mínima de cerca de 13% para compensar de forma justa os riscos”, conforme antecipado pelo “Suno”.

O Safra também reforça que, no período recente, o Itaú (ITUB4) apresentou um desempenho robusto, o que também foi percebido na Aegea e Copa Energia, mas o cenário macroeconômico impactou as organizações ligadas ao consumo.

Por outro lado, as perspectivas para o futuro são mais positivas à medida que as taxas de juros recuam.

“Nossas novas projeções de resultados são de R$ 14,8 bilhões (ROE de 17,4%) e R$ 16,3 bilhões (ROE de 18,2%) para 2024 e 2025, com crescimento de 5% e 10% na base anual, respectivamente”, declarou o banco.

Itaúsa (ITSA4): baixas contábeis puxaram lucro para baixo

Itaúsa (ITSA4), holding que controla o Itaú Unibanco e as empresas Dexco (ex-Duratex) e Alpargatas, apresentou lucro líquido de R$ 2,98 bilhões no quarto trimestre, queda anual de 10,3%. O resultado, segundo a holding de investimentos, foi puxado, principalmente, pelas baixas contábeis parcial dos investimentos nas marcas Rothy’s e Ioasys.

As aplicações realizadas na marca americana de sapatos e acessórios e na empresa brasileira de inovação tecnológica foram feitas pela Alpargatas.

No acumulado do ano, a Itaúsa teve lucro de R$ 13,46 bilhões, queda de 1,5% na base anual. As despesas operacionais cresceram 294% na comparação anual, para R$ 1,6 bilhão, com o efeito da redução ao valor recuperável dos investimentos feitos nas unidades Rothy’s e Ioasys.