A Prio (PRIO3) tornou-se a petroleira preferida para investir em abril, segundo um levantamento realizado com 21 bancos, corretoras e casas de análise. Com isso, a companhia desbanca a Petrobras (PETR4), que geralmente era a mais indicada do setor.
No mês, os papéis da Prio (PRIO3) receberam 12 recomendações. Na sequência, vieram a Cosan (CSAN3) com quatro, a 3R Petroleum (RRRP3) com três e a Ultrapar (UGPA3) com somente uma indicação. A pesquisa foi realizada pelo “Money Times”.
Analistas da Planner apontaram que a Prio possui uma forte capacidade de execução e vem apresentando uma elevação em sua eficiência, consolidando seus ativos.
“A ação possui alavancagem inferior a 0,5 vez, o que a capacita a enfrentar a volatilidade do mercado”, declararam os analistas, de acordo com o “Money Times”.
Também com uma perspectiva positiva, analistas da Empiricus Research entendem que a organização tem apresentado um crescimento orgânico, alavancagem operacional e deve considerar a realização de aquisições como opção estratégica.
“Os principais riscos do investimento são: (i) a queda nos preços do petróleo, o que afetaria as receitas da companhia e poderia levar à desvalorização das ações; (ii) a reprovação da licença ambiental para operar o Campo de Wahoo; e (iii) mudanças regulatórias no setor”, pontuaram os estrategistas da Empiricus.
BTG ainda tem perspectiva positiva para Petrobras (PETR4)
Na outra ponta, o BTG Pactual (BPAC11) avalia que a Petrobras, mesmo com o início negativo em torno da petroleira, ainda é vista de forma positiva e supera seus pares. A instituição mantém a recomendação de compra para a estatal.
“Continuamos confiantes em pagamentos robustos de dividendos, uma vez que um cenário de não distribuição resultaria numa posição de caixa crescente nos próximos anos”, declararam analistas do BTG.
Além disso, no entendimento do banco, as ações estão sendo negociadas com um dividend yield atraente de 13% em 2024, sem pagamento extraordinário, e com o petróleo tipo Brent a US$ 75 o barril.
Prio (PRIO3): ações derretem com queda do petróleo
A Prio (PRIO3) fechou o pregão, em meados de março, com queda de 3,58%, a R$ 47,45, como resultado da contração do petróleo durante esta tarde. A commodity chegou a cair 2% no dia, após apresentar alta acumulada na semana.
Durante o dia, a Prio (PRIO3) liderou as baixas do Ibovespa (o indicador de desempenho médio das ações negociadas na B3), ao passo que outras juniores (como são chamadas as organizações privadas do setor) tiveram ritmos variados.