Os índices futuros dos EUA e das bolsas europeias apresentam alta nesta quarta-feira (10), em uma sessão que se espera ser volátil nos mercados. A expectativa é devido à divulgação do novo dado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA de março.
No Brasil, também estamos atentos aos dados de inflação ao consumidor, com a divulgação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de março. O consenso da LSEG prevê um aumento mensal de 0,25% e uma alta anual de 4,01%.
Bolsas globais são influenciadas pelo CPI
O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgará o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), nesta quarta-feira (10).
O mercado estará atento a esses dados, que podem fornecer insights sobre o futuro das taxas de juros nos EUA, especialmente em meio aos preços elevados do petróleo.
Recentemente, o preço do petróleo Brent ultrapassou US$ 91 por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) também registrou uma alta semelhante, chegando a mais de US$ 86 por barril. Esses aumentos foram atribuídos a influências dos conflitos geopolíticos.
Uma leitura do CPI mais forte do que o esperado poderia desencadear uma correção, enquanto um índice mais fraco poderia resultar em uma queda nos rendimentos do Tesouro e um aumento no mercado de ações.
EUA
Além do CPI, os investidores aguardam com expectativa as atas da reunião do Fed do mês passado. A minuta provavelmente fornecerá mais clareza sobre a posição dos legisladores em relação aos cortes esperados nas taxas este ano.
A temporada de resultados do primeiro trimestre nos EUA está prestes a iniciar. A Delta Air Lines está agendada para divulgar seus resultados nesta quarta-feira, antes da abertura dos mercados.
Cotações dos índices futuros:
Dow Jones Futuro: +0,09%
S&P 500 Futuro: +0,08%
Nasdaq Futuro: +0,06%
Bolsas da Ásia
Após a Fitch rebaixar a perspectiva do rating soberano chinês, os mercados asiáticos fecharam em sua maioria em queda. Os investidores demonstraram cautela antes da divulgação de novos dados de inflação dos EUA.
A agência de classificação de risco rebaixou sua perspectiva para a nota de crédito soberana A+ da China, de estável para negativa, citando “crescentes riscos” às finanças do gigante asiático.
Em resposta, o Ministério de Finanças chinês afirmou que a dívida do país é “administrável” e “está sob controle”. Para esta noite, está prevista a atualização da inflação mensal da China, tanto para o consumidor (CPI) quanto para o produtor (PPI).
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Shanghai SE (China), -0,70%
Nikkei (Japão): -0,48%
Hang Seng Index (Hong Kong): +1,85%
Kospi (Coreia do Sul): -0,46%
ASX 200 (Austrália): +0,31%
Bolsas da Europa
Os mercados europeus registram ganhos, enquanto os mercados globais aguardam os dados de inflação dos EUA de março.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,61%
DAX (Alemanha): +0,76%
CAC 40 (França): +0,59%
FTSE MIB (Itália): +0,70%
STOXX 600: +0,66%
Ibovespas: pregão anterior
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta terça-feira (9) com alta de 0,80%, aos 129.890,37 pontos. O dólar comercial caiu 0,47%, a R$ 5,00.
À espera da divulgação dos dados inflacionários, que ocorre na quarta-feira (10), o Ibovespa permaneceu positivo. Isto porque o consenso do mercado tem boas perspectivas para o IPCA, no Brasil, e para o CPI, nos EUA. Pedro Marinho Coutinho, planejador financeiro e sócio da The Hill Capital contou ao BP Money os números estimados e possíveis impactos.
Sobre o CPI, Coutinho afirmou ser um número “super importante” para entender se o conforto do Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve), vai continuar, em relação às próximas decisões, quando devem cortar juros.
