O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, negou que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha cogitado a saída do atual dirigente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates. A informação foi dada ao jornal O Globo.
Silveira também pontuo que as suas divergências com Prates são em “questões específicas” e fora do âmbito pessoal.
Em meio à intensificação de críticas de integrantes do Governo Lula a Prates, muito se especulou que o atual dirigente da Petrobras (PETR4) seria substituído por Aloízio Mercadante, presidente do BNDES.
Jean Paul Prates chegou a solicitar uma reunião com Lula (PT) para discutir a sua permanência no cargo e conversar sobre os ataques que vêm recebendo.
Na terça-feira (9), durante reunião entre o presidente da República e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a permanência de Prates na liderança da Petrobras (PETR4) parece ter ganhado forças.
O ministro está entre os poucos que defendem a continuidade do mandato de Prates na Petrobras e, de acordo com o blog de Julia Duailibi, no G1, sua opinião é de grande valia para Lula (PT).
Embora concorde com algumas críticas feitas por Silveira a Prates, Lula tem declarado a interlocutores que o ministro de Minas e Energia passou do ponto, segundo o G1.
Ministros não decidiram sobre dividendos da Petrobras, diz Silveira
Alexandre Silveira negou que, durante encontro com Haddad e Rui Costa, ministro da Casa Civil, durante evento de assinatura da MP (Medida Provisória) das Energias Renováveis e da Redução Tarifária, na terça-feira (9), tenha sido decidido sobre distribuição dos dividendos da Petobras (PETR4).
Ainda segundo o ministro, o foco da conversa foi sobre as questões econômicas e que dialogaram “sobre possibilidades”.
Fernando Haddad (PT) disse que a Casa tem levado informações no sentido de que a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4) não será prejudicial ao plano de investimentos da empresa.
Segundo ele, o assunto está “bem encaminhado”. Para Haddad, os números estão consistentes com o caixa da estatal. “A empresa está robusta, com bom caixa. Mas é desafio o plano de investimento”, afirmou.
A estimativa da Fazenda é de que pode receber mais de R$ 12 bilhões este ano, a partir do pagamento de dividendos da Petrobras.